sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Parque Temático no Pinhal do Forno (entre a Vacaria da Quinta do Paraíso e o Cemitério Novo da Moita) abre portas em Abril 2008


Director: José Leite Pereira
Directores Adjuntos: Alfredo Leite e David Pontes

Quinta-feira, 19 de Janeiro de 2006

moita

Parque vai nascer em reserva ecológica


investimento Equipamento temático vai custar 75 milhões de euros Câmara cede terreno em Alhos Vedros em zona classificada como REN
arquivo jn
A escritora Ana Maria Magalhães é uma das autoras do projecto


ACâmara da Moita e a sociedade Badoca Actividades Turísticas deram ontem o primeiro passo para a criação de um parque temático no concelho, com a assinatura de um protocolo de cedência de um terreno no Pinhal do Forno (Alhos Vedros). O empreendimento está previsto para uma zona classificada como Reserva Ecológica Nacional (REN), mas o presidente da Câmara, João Lobo, desdramatiza.

Inspirado num modelo holandês, o projecto vai avançar em breve, ao longo de três fases, de modo a abrir portas em Abril de 2008. A ideia dos promotores, que vão investir 75 milhões de euros no equipamento de lazer, é elevar os valores culturais nacionais. Para o efeito foi realizado um estudo prévio, que contou com o apoio das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, que sugeriram uma série de 24 temas alusivos à história de Portugal a explorar no recinto (ver texto em baixo).

De acordo com Joaquim Luiz Gomes, representante do «Badoca», o parque tem todas as condições para ser considerado um Projecto de Interesse Nacional (PIN). «Já entrámos em contacto com a Agência Portuguesa de Desenvolvimento, para que esta infra-estrutura seja classificada como PIN. Através deste mecanismo, esperamos que sejam facilitados os procedimentos administrativos inerentes a um projecto desta dimensão, de forma a acelerar o processo», sublinhou.

O parque está, no entanto, previsto para um terreno que se encontra classificado na proposta de revisão do PDM como REN, o que poderá criar alguns entraves. João Lobo, presidente da autarquia, esclareceu que, na sequência do requerimento apresentado pela promotora, em período de discussão pública da revisão do PDM, o município procurará alterar a classificação do terreno para solo urbano com usos lúdico-culturais e de lazer. «Acreditamos que o princípio estabelecido pela REN não irá colidir com a concretização do projecto. Assumimos o compromisso de resolver a questão em colaboração com a Administração Central», garantiu o edil.

João Lobo explicou que o investidor teve a preocupação de salvaguardar o desenvolvimento da componente educativa das visitas, a par da vertente lúdica. «Conseguimos assegurar um conjunto de contrapartidas junto da entidade promotora, entre as quais, a construção de um troço da Circular Regional Externa da Moita, as acessibilidades ao parque e cinco mil ingressos que iremos distribuir às escolas e pelos idosos do concelho», destacou.

Quando estiver a funcionar em pleno, o recinto estará preparado para receber 30 mil visitantes, que além das atracções, vão poder usufruir de uma zona de restauração e de uma área comercial com 20 pontos de venda. No local será também construído um hotel de quatro estrelas.

O espaço multi-usos estará apetrechado para apoiar não só espectáculos e exposições, como congressos, eventos corporativos e acções de formação. A área de infra-estruturas engloba ainda as bilheteiras, postos de informação ao visitante e de primeiros socorros, instalações sanitárias, zona de cacifos, uma área administrativa e armazéns.

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