Câmara da Moita adquire veículos híbridos |
12-Nov-2007 | |
Novo contrato de aluguer de viaturas por 48 meses, no valor de 490 mil euros O executivo da Câmara Municipal da Moita passará a deslocar-se em viaturas híbridas. O Moinho de Maré, em Alhos Vedros, serviu de cenário à apresentação dos novos veículos Honda Civic Hibrid. O presidente da autarquia, João Lobo, sublinhou que a aquisição destes veículos permitiu o cumprimento de três objectivos: “redução de custos com as viaturas, redução de custos de consumo e uma componente fortemente amiga do ambiente”. “Esperamos contagiar, de alguma forma, esta boa prática para que haja mais contributos para a preservação do nosso ambiente”, acrescentou o presidente. De acordo com os especialistas, este modelo, que tem um motor de gasolina assistido por um motor eléctrico com potência de 115 cv, permitirá reduzir em 18 por cento as emissões de dióxido de carbono (CO2). Os cinco Honda Civic Hibrid destinam-se à vereação e fazem parte dos 30 novos veículos adquiridos pela Câmara, no âmbito de um novo contrato de aluguer de viaturas por 48 meses, no valor de 490 mil euros, o que, segundo a autarquia, representa uma redução de oito por cento em relação aos contratos anteriores. “Na área do consumo e despesa com combustíveis, verificar-se-á uma redução de cerca de 27 por cento, tendo em conta que a maioria das novas viaturas têm motor diesel de baixa cilindrada, e portanto, reduzidos consumos”, sublinha Pedro Rodrigues, responsável pela frota municipal. O responsável destacou ainda os benefícios ambientais dos novos veículos. “De igual forma, haverá lugar a uma redução significativa de CO2, em cerca de 18 por cento, correspondendo a duas toneladas de CO2 anuais”. A frota da Câmara Municipal da Moita é composta por 140 viaturas e máquinas, 44 das quais se encontram em contrato de aluguer operacional. |
Câmara da Moita: afinal está mesmo endividada
In
Vereador Vitor Cabral Blogue de Vitor Cabral
A maioria CDU isolada, aprovou um empréstimo de mais de 1 milhão de contos (5,2 milhões de euros) para pagar dívidas a fornecedores!
As dívidas, que agora querem pagar com recurso ao crédito bancário, resultam de um descontrole da gestão corrente da Câmara, que ascendia a 9 milhões de euros em final de 2005, curiosamente ou não, coincidente com o período das últimas eleições autárquicas.
Caixa Geral de Aposentações, ADSE, Amarsul - tratamento de lixos, Xerox - Fotocópias, Transportes escolares e outros, EDP, CTT, Portugal Telecom, Vodafone, Cabovisão, BP - gasóleos e gasolinas, etc, são alguns dos fornecedores a quem agora a Câmara vai pagar, com dinheiro emprestado e sujeito a juros. O escândalo é tanto maior, quanto este empréstimo é contraído 12 anos e com início da amortização só em 2011, o que significa começar a pagar só daqui a 3 anos.
É o típico caso de “chutar a bola para a frente”. Os custos disto?
Compromete-se o futuro para quem vier a seguir! Uns atiram os foguetes e fazem a festa e outros apanham as canas e pagam a despesa!
É isto novidade? Não é de todo. As diversas Oposições: PS, PSD, BE, denunciaram este modo de proceder
Não nos podemos esquecer que cortaram no apoio às colectividades (ASSOCIATIVISMO), negaram-se na questão das actividades extracurriculares (EDUCAÇÃO), e os trabalhadores camarários não podem fazer horas extraordinárias mesmo quando necessárias para assegurar o funcionamento normal dos equipamentos (ADMINISTRAÇÃO).
Para além de tudo isto, o frenesim das pequenas obras ocorrido antes do acto eleitoral de 2005 desapareceu no minuto imediato ao arrecadar a maioria absoluta. Se isto não é manipulação e areia para os olhos chama-se o quê? Isto não é senão resultado de uma governação de maiorias sucessivas, em que não há alternância e o cansaço é evidente. Cai-se na displicência e mesmo no desrespeito pela população.
Na lógica das obras de fachada e do faz e desfaz, temos o exemplo caricato da “rotunda do Modelo", também inaugurada em final de 2005 e agora destruída. Mau planeamento. Os moradores de Alhos Vedros no futuro para se deslocarem a esta zona comercial têm que ir à Baixa da Banheira e voltar. Mas para quem anda de carro oficial de luxo, não paga combustível nem a manutenção dos amortecedores (lombas) é coisa sem importância.
Talvez o sr. Presidente João Lobo, na habitual viagem oficial de inverno a Cabo Verde, que agora decorre, tenha um rasgo de bom senso e pondere para onde nos está a afundar.
Vitor Cabral,Vereador PS
BE Moita vota contra orçamento e opções do plano
O Bloco/Moita votou contra o Orçamento Municipal e as Opções do Plano, aprovados pela maioria CDU. Para o grupo municipal bloquista, "as futuras gerações de habitantes do concelho vão ver comprometidos os investimentos graças a politicas eleitoralistas levadas a cabo pela maioria CDU durante o ano de 2005". Leia aqui a posição do Bloco/Moita.
1 comentário:
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