terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Muitos Portugueses pensam que o sistema judicial é forte e severo com os fracos, e fraco, muito fraco e permissivo com os fortes

Faça do PÚBLICO sua homepage
Logo
Siza Vieira concebeu a nova Biblioteca Municipal de Viana do Castelo
Exemplos do que se pode encontrar no Arquivo Pintasilgo
Eleições EUA 2008

29 Janeiro 2008 - 19h16


Carlos Lopes (arquivo)
O bastonário dos advogados diz que há pessoas que acumularam grandes patrimónios sem que nunca se soubesse a sua origem

notícias relacionadas
Pinto Monteiro: crimes serão punidos da ou ...

Comentar Ler comentários Enviar a amigo Imprimir Estatísticas
Diminuir tipo de letra Aumentar tipo de letra
Digg Do Melhor Delicious Tecnorati Yahoo

Abertura do Ano Judicial
Bastonário dos advogados: grupos económicos restritos fazem negócios de milhões com o Estado
29.01.2008 - 17h17 Lusa
O bastonário da Ordem dos Advogados disse hoje que se “fazem negócios de milhões com o Estado”, cujo objecto são bens do património público, “quase sempre com o mesmo restrito conjunto de pessoas e grupos económicos privilegiados”.

“Muitas pessoas que actuam em nome do Estado e cuja principal função seria acautelar os interesses públicos acabam mais tarde por trabalhar para as empresas ou grupos que beneficiaram com esses negócios”, afirmou António Marinho Pinto no discurso de abertura do Ano Judicial, que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa.

Na mesma linha das polémicas declarações proferidas sexta-feira e que levaram o procurador-geral da República a abrir um inquérito, o bastonário insistiu que “há pessoas que acumularam grandes patrimónios pessoais no exercício de funções públicas ou em simultâneo com actividades privadas, sem que nunca se soubesse a verdadeira origem do enriquecimento”.

No entender de Marinho Pinto, todos estes factos provocam “um sentimento generalizado na sociedade portuguesa de que o sistema judicial é forte e severo com os fracos, e fraco, muito fraco e permissivo com os fortes”.

Utilizando o exemplo das cadeias, onde a esmagadora maioria dos reclusos não tem recursos, o bastonário apresenta como contraponto “uma criminalidade de colarinho branco que se pratica quase impunemente na sociedade portuguesa”.

Sem comentários:

Arquivo do blogue

Acerca de mim

Neste espaço surgirão artigos e notícias de fundo, pautadas por um propósito: o respeito pela Lei, a luta contra a escuridão. O âmbito e as preocupações serão globais. A intervenção pretende ser local. Por isso, muito se dirá sobre outras partes, outros problemas e preocupações. Contudo, parte mais significativa dos temas terá muito a ver com a Moita, e a vida pública nesta terra. A razão é uma: a origem deste Blog prende-se com a resistência das gentes da Várzea da Moita contra os desmandos do Projecto de Revisão do PDM e contra as tropelias do Processo da sua Revisão, de 1996 até ao presente (2008...) Para nos contactar, escreva para varzeamoita@gmail.com