Alguém quer aprender como se desenvolve uma guerra suja partidária do tipo vale-tudo contra a oposição, até tirar-lhes os olhos e comê-los vivos?
Perguntem como se faz ao Partido Comunista na Moita
- Contra-atacou erradamente o PCP contra pessoas e não por causas nem projectos. Bem, silêncio total, talvez não. Simplesmente, sobre factos, políticas, projectos, causas, é o silêncio dos sepulcros. Mas a algazarra no ataque sujo e calunioso aos mensageiros, essa é total. Ao ponto de muitos se interrogarem como seria num outro estado de coisas e numa outra relação de poderes, se estes políticos menores tivessem um poder maior? Como seria? O que seriam capazes de fazer, de mandar, que desmandos ousariam cometer se tivessem o poder das polícias e dos tribunais sob o seu controlo? As pessoas aqui têm medo, só de pensar.
Com efeito, a guarda avançada dos defensores do Partido Comunista e da direcção política PCP/CDU na Câmara Municipal da Moita (com o apoio tácito e também explícito do PCP local, veja-se a 1ª, 6ª e 7ª páginas de O Rio de 4 Set ‘07) usam, no dia a dia do seu combate político, tácticas assim caracterizáveis:
- Falam zero sobre as questões de fundo da governação local do Município;
- Movem uma guerra suja total contra os opositores dessa governação local.
A sua actuação é fácil de observar:
- Sobre a mensagem dos opositores, assobiam para o lado e nada debatem. Fogem dos temas sérios como o demo da cruz;
- Sobre os mensageiros, se tivessem o poder para tal, há razões para recear que lhes cortariam o pio. À falta de o poderem fazer para já, tentam bombardeá-los e abatê-los virtualmente com a dita guerra suja.
E a guerra suja, própria das marginalidades dos piores bordéis partidários do “bas fond” da Mafia aqui e em qualquer lugar, em que consiste?
Bem, como o nome indica, é a guerra do vale tudo.
- À falta de acusações fundamentadas, inventam-se.
- À míngua de imaginação e dados para se inventarem novas investidas, anunciam-se para breve.
- À falta de pontos fracos nos “curricula” dos mensageiros, atacam-se esses mensageiros tentando atingi-los às cegas, em quaisquer aspectos das suas vidas profissionais ou pessoais, reais ou imaginárias.
- À falta de substância nessas investidas do tipo “marrada às cegas”, aplicam-se as regras nºs 1 e 2 supra;
- Se essas vidas forem um normal ganha-pão numa sociedade em rápida mutação, bombardeia-se uma qualquer actividade profissional como se de surpreendente e criminosa se tratasse.
- Se tais “curricula” compreenderem até de envolvimentos cívicos vários, nomeadamente de defesa de interesses profissionais, contra a galopante precarização social de milhares e de centenas de milhares de antigos trabalhadores por conta de outrem, condicionados ao novo estatuto de falsos empresários independentes, atacam-se tais empenhamentos de carácter social como se de algo condenável se tratasse.
- Um “leitmotiv” impera sempre nessa prática política acanalhada:
· Esconder o essencial da mensagem de substância de que são alvos, abafando as próprias mazelas e a própria podridão e as ilegalidades em seu nome cometidas pelo governo local;
· E atacar o secundário, bombardeando os mensageiros, praticando a velha táctica da diversão política com muito barulho e estardalhaço sobre quem diz, para que se não oiça o que diz.
Tudo à luz de 2 bandeiras essenciais:
- Tudo pelo PCP e pelo Presidente da Câmara Municipal da Moita;
- Tudo contra quem não disser “200% que sim” ao Partido Comunista e à direcção política PCP/CDU na Câmara Municipal da Moita.
Estas posições e ataques desenvolvidos na Moita em nome do PCP, contra os Cidadãos que não amocham debaixo do PCP e da Câmara Municipal, cria uma auréola de pavor em redor do nome do Partido Comunista.
Este Partido Comunista, aqui na Moita, mete medo a muita gente, não a todos, mas a muita gente já.
Daí só se poder dar força à afirmação, igualmente há dias produzida:
- O PCP destruiu por muitos anos que hão-de vir a sua imagem e o seu prestígio e identidade locais. Serão precisos muitos e muitos anos para que quem viver possa esquecer os prejuízos contra o PCP que o PCP na Moita está a provocar a si próprio. Quem simpatizou, não mais vai confiar. Quem nunca antes o conheceu, o que neste período aprendeu é de lastimar. Quem tinha dúvidas, ganhou certezas. Na fotografia, o PCP não poderia ficar pior, não poderia a sua imagem mais sofrer. É aos seus, na Moita, é a eles e quase só a eles que terá de agradecer.
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