terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Legalidade, isenção, ética, transparência e jogo limpo no Banco Comercial Português. Etc e tal, assim vai o nosso lindo Portugal.


Click para ver a propósito a cena dos GoodFellas Full "Funny Guy"

Estou a ver e ouvir o Comentarista Senhor João Duque à conversa com a Jornalista apresentadora do Jornal 2, RTP2 cerca das 2212 HH de terça 15 Jan ’08, sobre a crise no Banco Comercial Português (BCP) e a sua Assembleia Geral (AG) de hoje no Porto.


Compartilho com quem me lê algumas ideias que vejo e oiço, e outras que me ocorrem.

Diz o Comentarista:

· Na Assembleia-geral do BCP, 200 e tantos Accionistas representando cerca de 98% do Banco ganharam KO a outros cerca de 500 e tantos Accionistas representando 2% do mesmo;

· A Lista que ganhou não apresentou na AG o seu cabeça de Lista (Santos Ferreira esteve ausente) e não disse uma só palavra em defesa da sua Lista, nenhuma palavra, nenhuma ideia, nenhum argumento. Disse o Comentarista: “foi uma manifestação pura e dura de capitalismo que tem o dinheiro, manda e não se digna sequer explicar o que quer que seja, seja a quem for”;

· Será que Santos Ferreira mais a troika que trouxe directamente da CGD para o BCP não irão “emigrar” para outro qualquer banco mais interessante, se de repente alguém lhes acenar com algum “ motivo de força maior”?


Um comentário fugaz me ocorre:

· Alguém estava à espera de uma democracia do género 1 pessoa/1 voto num Banco?

· Democracia ok, mas tanto não!


Sem me demorar muito num assunto onde não risco nada nem sou ninguém, eu ainda acrescentaria algo mais:

· Armando Vara: uma pessoa extraordinária;

· O seu Chefe: seguramente melhor ainda;

· O Chefe máximo deles os dois: o máximo!

· Comportamento do Governo: fora de série;

· Exercício sem mácula e com grande profissionalismo do respectivo papel regulador por parte do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado de Valores Imobiliários: 20 valores;

· Respeito pela Lei e ética transparentíssima por parte do BCP, anos a fio: extraordinário;

· Altruísmo, desapego ao poder e desinteresse pelos altos cargos e remunerações: um espectáculo.

· Nenhum outro Banco, nenhuma outra grande instituição pública ou privada padece de tais males: claro que não;

· Podemos confiar nas altas esferas da Banca, das grandes Empresas, do Governo Central e dos Governos Locais, dos Organismos de Tutela: completamente!


Etc e tal, assim vai o nosso lindo Portugal.

A propósito, pode ler-e:


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