segunda-feira, 14 de maio de 2007

Trinta anos após o 25 de Abril, a anti-cultura do oportunismo, do “vira-casaquismo” do “lambe-botismo” e do medo está instalada de alto abaixo ...











Palavras ditas, por António Garcia Pereira, Jurista, Professor Universitário:

O nosso País está doente !

Estamos hoje a atravessar – ninguém se atreverá a negá-lo – uma crise extraordinariamente profunda, e que já não é só política, nem só económico-financeira. É também uma agudíssima crise de natureza social e cultural.

Já não é só a independência económica de Portugal que se encontra gravemente posta em risco. É também, e sobretudo, a sua própria identidade como país e a nossa própria identidade como Povo.

Trinta anos após o 25 de Abril, a anti-cultura do oportunismo, do “vira-casaquismo” do “lambe-botismo” e do medo está instalada de alto abaixo da nossa sociedade. Por toda a parte se prega que o melhor é agacharmo-nos, é calarmo-nos perante o que está errado, é trairmos o nosso colega ou apunhalarmos pelas costas o nosso camarada de trabalho para nos tentarmos safar individual e egoisticamente.

É preciso mostrar que o País não está perdido ! Que, mesmo no seu silencioso e sofrido quotidiano, há milhares, dezenas, centenas de milhares de cidadãos dispostos a lutar, dispostos a erguerem a sua voz e a dizerem “Não ! Não vou por aí !”

Continuação dos Trabalhos da Conferência da Moita, Sábado 19 Maio 1500 HH;

“Política de solos, autarquias locais e interesses das populações – necessariamente um caso de “corrupção, mentiras e vídeo” ?”, pelo Professor Doutor António Garcia Pereira, Jurista e Professor Auxiliar Convidado do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, onde é responsável pela Secção de Direito do Trabalho nas Licenciaturas em Economia e em Gestão

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