Na Moita,anda tudo do avesso. É tudo ao contrário. Aqui, os grandes aliados do Partido Comunista, que dispõe da maioria na Câmara Municipal, são os grandes especuladores financeiros e urbanísticos. Socorro, quem nos acode!
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É sabido que é um grande Partido. Mas na Moita, está todo roto. E nas mãos de gente politicamente cega, uns. E muito vivos, demasiado espertos, outros
...3. O Povo clama: Não há direito! As coisas já não são como dantes, o mundo está todo do avesso.
As pessoas na Moita andam por tudo isto muito revoltadas.
Para além de considerarem estranhíssimo e de uma enorme injustiça os Eleitos do PCP à testa da CM da Moita se terem vendido a troco de nada, ainda dizem as gentes que assim, aqui na Moita, ninguém se entende.
É com efeito verdade que as gentes, quanto mais simples e do povo, gostam imenso de chamar os bois pelos nomes, gostam de uma certa estabilidade. Cada coisa em “su sítio”, tenho um parente que costuma dizê-lo desse modo.
Se não vejamos alguns exemplos:
As pessoas criaram uma ideia de “freiras”. São mulheres recatadas, que vivem muitas vezes em clausura para só orar a Deus, e outras há que descem à terra e entram no mundo real para servir os mais necessitados.
Associam certos conceitos a “polícia”. São pessoas que servem o Estado e integram forças da ordem pública, e ajudam a proteger os bens públicos e privados da mão e da tentação alheias, bem como a garantir a segurança dos cidadãos.
Sobre “criancinhas de colo” também é costume estar quase tudo dito e escrito: estão na fase de aprender a andar, a dizer as primeiras palavras, a pegar no copo e na colher sozinhos, e assim por diante.
Logo, referir um conjunto de freiras, uma esquadra de Polícia ou grupo de bebés é coisa simples e clara, dúvidas grandes não há.
Imagine-se agora um grupo de escravas do Senhor com generosos decotes e de mini-saias escaldantes, apesar de trazerem um grande crucifixo nas mamas, a subir e a descer a Avenida às 4 da matina. Ou um carro patrulha cheio de Polícias encapuçados, a fugirem de um Banco que acabassem de assaltar. Ou então uma palestra sobre nano-tecnologia onde os conferencistas fossem investigadores e cientistas de fraldas e com cerca de 18 meses de idade.
Ninguém se entendia.
Vêm estes exemplos a propósito do caso acima relatado e nunca antes visto de os Eleitos do PCP na Moita à testa da CMM, todos de emblema do PCP ao peito, terem servido como criados de ‘libré’ à mesa da grande especulação fundiária, para quem urdiram um plano (o PDM) de enriquecimento absolutamente excêntrico, sem terem trincado nem uma côdea, coitados.
Mas vêm tais exemplos de “mundo novo todo às avessas” ainda mais à colação porque, na Moita, ninguém mais consegue reconhecer o PCP.
Há mesmo quem defenda que o O Partido Comunista na Moita está todo roto.
Veja-se o caso de haver pessoas aqui de entre nós que são amigas de há décadas do Partido Comunista.
Outras, nem por isso, mas enfim, assim assim. Não gostam, nem desgostam. Mas habituaram-se a respeitá-lo, e com ele até por vezes concordam, e com ele até muitas vezes se movimentam.
Também há quem dele nada goste, antes pelo contrário, mas isso é normal em democracia.
Uma coisa é certa: gostem do PCP muito, pouco ou nada, para todos a ideia de “PCP”, o conceito de “PCP” foi sempre mais ou menos claro e estabilizado: um Partido com décadas de luta pela liberdade e contra a ditadura, ligado aos trabalhadores e à classe operária, próximo dos pequenos agricultores, lutador por causas nobres e justas ao lado dos deserdados, dos mais fracos e daqueles que sozinhos não têm voz, contra os especuladores financeiros e contra os especuladores fundiários e contra todos os outros aproveitadores dos bens públicos e do suor do povo, por meios de tirania e de violação da lei em democracia.
Acontece que na Moita, o PCP é de facto absolutamente previsível, mas ao contrário.
O PCP aqui entre nós está todo do avesso.
O PCP na Moita, apesar de nacional e historicamente gostar de se apresentar como um Partido de vanguarda, é na Moita um trapo encarnado sem chama e sem garra, atado e a reboque da carroça do Governo local.
Ora, se o Governo local fosse um bom governo, seria já uma complicação ver um Partido de vanguarda ser levado a reboque de alguém.
Mas enfim, o caminho seria na direcção certa e por isso justo e interessante, e mesmo aos trambolhões e puxado às arrecuas pelo governo local, o PCP na Moita lá iria dar a algum lugar de jeito, se o governo da CM da Moita servisse as Populações e respeitasse a Lei e a Constituição.
Mas, miséria das misérias, o filme é todo ao contrário.
Talvez não haja em Portugal governo local mais fora-da-lei e mais violentador dos interesses e direitos subjectivos legitimamente protegidos das Populações, do que o poder politicamente autista exercido na Câmara Municipal pelos Eleitos do PCP na Moita, como o caso do PDM o vem demonstrando há 12anos à exaustão.
Ora, como acontece que o PCP na Moita, e o PCP regional e nacional até ao momento também, só sabe dizer que “Sim” e abanar a cabeça que “Sim Senhor”, a reboque e à trela dos Eleitos comunistas na CM da Moita, aí a situação é um desastre total e completo.
Coisa mais triste não há.
Na Moita, e di-lo quem faz uma resistência não contra o PCP nem contra a CDU, mas sim contra esta política reles realizada e defendida à pala do PCP e da CDU, a confusão e a desgraça são pois uma miséria absoluta.
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