Águas vermelhas da Ribeira da Moita. Fotografia tirada no local de corte da Estrada NªSª Atalainha com esta Ribeira artificial, com génese humana e não natural. Barra Cheia 30 Ago ’08.
Obs.: Esta Ribeira é uma "oferta" do Parque Industrial de Palmela e das áreas de crescimento habitacional a sul do Município da Moita, "presenteada" à Várzea da Moita, à Barra Cheia e aos Brejos da Moita, bem como à própria vila da Moita e ao Tejo,
Ver: Crime ambiental na Estrada do Gado
E
Os Munícipes expressaram ainda a sua oposição frontal à realidade da Ribeira da Moita, e às ilegalidades e abandonos a que em seu redor as populações têm sido votadas e esquecidas.
Com efeito, a Ribeira da Moita atravessa toda a parte Sul do Concelho correndo para Norte, a caminho do Tejo.
Tem origem na zona de fortíssima concentração humana e de serviços e indústria do Parque Industrial junto à AutoEuropa, onde trabalham cada dia largos milhares de pessoas numa actividade humana e industrial intensa, com descargas industriais e humanas diárias de milhões de litros de efluentes de todo o género.
A Ribeira da Moita é engrossada igualmente com mais milhões e milhões de litros de outros efluentes de várias novas aglomerações urbanas do Concelho de Palmela, que a sul da Moita pululam sem parar.
Indústrias importantes em produção e em pessoal, e novas cidades e urbanizações para as quais nenhuma solução foi prevista em termos de efluentes industriais e humanos, que não seja o deixar fazer, o deixar correr as suas águas de todo o tipo, insuficientemente tratadas e a céu aberto, pelas nossas terras e à beira das nossas casas a caminho do Tejo.
Todo o homem sério, toda a mulher isenta pode assim constatar que esta Ribeira não é de nascente, sendo alimentada quando muito no máximo
Durante esses
Contudo, nos restantes cerca de 300 dias ou mais, cada ano, todos os anos, a Ribeira da Moita é a única com um caudal contínuo, dia e noite, 24 sobre 24 horas, a correr para o Tejo ao longo do Concelho da Moita.
As outras ribeiras estão secas todas durante a maior parte do ano, enquanto a nossa corre todos os dias sem parar com importante e incessante caudal.
A maldade e a ilegalidade da situação são duplas:
Por um lado, as nossas terras e culturas são inquinadas por tratamento insuficiente a montante dos efluentes do crescimento industrial e demográfico atabalhoada e incapazmente ordenado ao longo de anos, as nossas terras e culturas são alagadas por descargas inopinadas e por caudais catastróficos originados pelas impermeabilizações insensatas de Kms2 e Kms2 a montante, as nossas terras e culturas são arrastadas sem parar com milhões de metros cúbicos roubados por aluvião a caminho de jusante;
Por outro, a classificação legal altamente limitativa e proibitiva nas margens da Ribeira da Moita (surgindo
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