in Jornal O RIO em www.orio.pt
em 2008/8/1 0:30:00
Com tanto que se tem dito, de mal e muito mal, a respeito da revisão do Plano Director Municipal, nomeadamente: as ‘mexidas’ na REN do solo concelhio; os controversos protocolos; a discutível audição pública sobre a revisão do plano; as sucessivas aprovações do PDM a nível local; o parecer desfavorável da CCDR-LVT; a contestação ao funcionamento da última Assembleia Municipal, entre outros casos, nem sempre (quase nunca) os órgãos autárquicos municipais vieram a público rebater e esclarecer o que se dizia na comunicação social e na praça pública.
A princípio, as pessoas davam o benefício da dúvida. Depois, a contestação foi sendo tanta e sustentada por alegados casos concretos que, à falta do necessário esclarecimento de quem era visado, muita gente passou a suspeitar e outros a convencerem-se. Esta atitude de ‘Moita-carrasco’ ajudou a crescer e a credibilizar o movimento de cidadania mais conhecido e exemplar no país.
Por via destes antecedentes, causou alguma admiração a resposta pronta do Executivo Municipal, com uma conferência de imprensa, a propósito do atraso na aprovação final da revisão do PDM. O mesmo se poderá dizer para o PCP, o partido que sustenta a maioria nos órgãos municipais, que saiu com um comunicado a defender as posições que os seus eleitos locais tomaram na já referida Assembleia Municipal.
Até que enfim! Dizemos nós.
José de Brito Apolónia
jornal@orio.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário