terça-feira, 5 de junho de 2007

de acordo com a acusação do MP, Isaltino "obteve vantagens patrimoniais à custa do interesse dos munícipes com o objectivo de enriquecer"












Isaltino acusado de corrupção passiva, fraude fiscal e abuso poder

O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, foi acusado de corrupção passiva, branqueamento de capitais, abuso de poder e fraude fiscal, revelou hoje a SIC.

( Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2006 )

A estação televisiva, que cita a edição de hoje do jornal Independente, indica que Isaltino Morais já foi notificado dos crimes de que é acusado pelo Ministério Público (MP).

O autarca tinha sido proibido em Dezembro de contactar com os restantes arguidos do processo em que estava a ser investigado e que envolve contas bancárias suas Suiça.

De acordo com a SIC, o processo envolve também contas que Isaltino Morais terá aberto na Bélgica com a irmã, entre 1994 e 2001.

Citando o Independente, a SIC indica ainda que, de acordo com a acusação do MP, Isaltino "obteve vantagens patrimoniais à custa do interesse dos munícipes com o objectivo de enriquecer, em particular relativamente a actividades de construção imobiliária e urbanismo na Câmara de Oeiras".

A SIC indica ainda que são igualmente acusados a irmã mais velha e o filho de Isaltino, o jornalista Fernando Trigo, um promotor imobiliário e o gestor Luís Todo Bom.

Isaltino Morais foi constituído arguido em Junho de 2005 no âmbito de um processo que corre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

O autarca começou a ser investigado há dois anos e demitiu-se do Governo presidido por Durão Barroso em Abril de 2003 na sequência da divulgação da existência de contas bancárias na Suiça que não terão sido declaradas ao fisco e ao Tribunal Constitucional.

Em Março do ano passado, notícias publicadas na imprensa davam conta que a Polícia Judiciária tinha feito buscas à casa e aos escritórios do autarca.

Isaltino Morais presidiu à autarquia de Oeiras durante 16 anos, antes de assumir as funções de ministro das Cidades e do Ambiente no executivo de Durão Barroso, cargo que abandonou em Abril de 2003.

Este ano, voltou a candidatar-se à autarquia de Oeiras, mas como independente, depois de o líder do PSD lhe ter comunicado o apoio do partido à ex-presidente da Câmara Teresa Zambujo, e venceu as eleições.

Alvor de Sintra

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