Vale sempre muito ler o Jornal O Rio em www.orio.pt
Por vezes, vale muitíssimo.
Na Edição Quinzenário em papel nº 219 de 5 a 18 de Junho ’07, pode ler-se:
- Capa de 1ª Página: Foto de um dos Painéis da Conferência da Moita sobre Política dos Solos. Na Mesa, do lado esquerdo a caminho do lado direito, podem ver-se os Professores Paulo Morais (antigo Vice-presidente da Câmara do Porto e Professor na Universidade Lusófona) e Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles (Presidente e Honra do MPT Movimento Partido da Terra), o Arquitecto Américo Silva Jorge, o Engenheiro Domingos Patacho (Quercus), o Arquitecto João Paulo Sousa Gaspar (Real Associação de Lisboa e Juventude Monárquica), o Engenheiro José Carlos Guinote, o Vereador à Câmara da Moita Joaquim Raminhos (Bloco de Esquerda) e o Deputado à Assembleia da República Luís Carloto Marques (Dirigente Nacional do MPT Movimento Partido da Terra e membro do Grupo Parlamentar do PSD Partido Social Democrata)
- 2ª Página: Editorial sob o título “Mais água há-de passar por debaixo da ponte”
- Páginas centrais: 2 Artigos sobre a Várzea da Moita e sobre a Conferência Nacional sobre Política dos Solos
- Páginas 12 e 13: Importante réplica do Vereador à Câmara da Moita Luís Nascimento (eleito nas Listas da Coligação “Construir o Futuro”, com o apoio do PSD, do CDS-PP e do MPT).
Seja-nos permitido sublinhar a grande importância de se ler a mui oportuna réplica do Vereador à Câmara da Moita Luís Nascimento .
Para tal, citamos abaixo apenas uma pequena amostra do seu texto:
…
“Finalmente, e porque na sua prosa se refere ao assunto, a questão dos intermediários dos terrenos, advogados dos urbanizadores, serem ao mesmo tempo assessores da nossa Câmara, membros do Gabinete do nosso Presidente.
O Dr. Rui Encarnação é avençado da nossa Câmara (recebendo 300 contos mensais), para assessorar o nosso presidente – é um facto!
O mesmo advogado, legitimamente, tem outros clientes, entre os quais se contam diversos urbanizadores – outro facto!
O mesmo advogado, reside numa vivenda (podemos considerar palácio), que está em propriedade de um urbanizador, seu cliente, ficando por esclarecer se a mesma foi paga, ou oferecida em troca de serviços prestados a esse urbanizador, facto que, até legalmente, poderia ser, pois o mesmo é seu cliente e poderia ser o pagamento de qualquer processo que enquanto advogado o tivesse representado – outro facto!
Esse mesmo urbanizador é uma das pessoas que assinou um protocolo com a Câmara, por forma a terrenos seus passarem a ser áreas urbanizáveis – outro facto!
O terreno sobre o qual efectuou esse protocolo, foi adquirido por esse mesmo urbanizador, meia dúzia de anos antes, por um preço baratíssimo, pois, na altura, tratava-se de um terreno em áreas não urbanizáveis, sem grande valor comercial. – outro facto!
Nas suas funções de assessor jurídico do então vereador do urbanismo (que é agora presidente da Câmara), o mesmo advogado, redigiu e/ou deu pareceres sobre esses protocolos – outro facto!
Pelo simples facto de o terreno ter passado para “área urbana”, o seu dono (o tal urbanizador que é cliente do advogado, que também é assessor da Câmara), viu o seu pequeno investimento ser multiplicado “n” vezes. – outro facto!
O mesmo advogado, assessor da nossa Câmara, dá nessa mesma vivenda festas onde são presença habitual diversos urbanizadores e vereadores da nossa Câmara e dos municípios vizinhos – outro facto! (se gosta de tricas políticas, até lhes pode perguntar as ementas aí degustadas)
Se o seu facciosismo político não lhe permite encontrar nenhuma promiscuidade neste negócio, perdoe-me a minha franqueza, mas terei que desconsiderar qualquer opinião que tenha a partir desta data.”
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