Relacionar p.f. com Poema Poeta Castrado, Não! por José Carlos Ary dos Santos
Eis um texto possível de um Comunicado do Executivo da Comissão Concelhia da Moita do Partido Castrado Parece (PCP), a propósito da série de Artigos do Jornalista José António Cerejo, culminando uma investigação jornalística longa e documentalmente fundamentada, editados no Público a 28 Janeiro ’07 e nas semanas ulteriores.
Ver igualmente O Público aqui.
E ali.
E também de novo aqui.
E mais ali.
E outra vez aqui.
E acoli.
E o fundo da questão aqui.
E a colecção de violações da lei ali.
IMPORTANTE:
Este Comunicado é um texto que nunca foi emitido, mas que muitos imaginavam e desejavam que pudesse ter sido:
Actuações (i)morais!
O Executivo da Comissão Concelhia do Partido Castrado Parece (PCP) vem acompanhando com muita preocupação toda a série de trabalhos jornalísticos de investigação editados no Público pelo Jornalista José António Cerejo.
Passados que são 6 meses sobre o surgimento do 1º daqueles Artigos, e não se tendo desde então verificado nenhuma resposta nem nenhum esclarecimento credíveis por parte da direcção política da Câmara Municipal da Moita, presidida por João Manuel de Jesus Lobo, tomadas de posição essas que eram legítima e naturalmente devidas à população do nosso Concelho e à opinião pública em geral, é dever do Executivo da Comissão Concelhia do Partido Castrado Parece (PCP) esclarecer o seguinte:
Os factos denunciados encerram suspeitas gravíssimas
- de desrespeito pelas Leis da República,
- de favorecimento pessoal de meia dúzia de grandes investidores monopolistas, especialistas na especulação dos solos,
- de amputação gravíssima de áreas ambientalmente protegidas do Município,
- de pagamentos de favores por formas e com importância inusitadas entre nós e inadmissíveis em democracia --- a confirmarem-se,
para além de outros atropelos e desmandos, de que não são exemplos menores
- o total abandono a que são votadas áreas urbanas tradicionais, desertificadas e envelhecidas (veja-se o caso lastimável de Alhos Vedros e não só),
- bem como o sacrifício inútil e injusto a que são votadas as populações do Sul do Concelho, para onde a Câmara e o seu Projecto de Revisão do PDM pretendem chutar a Reserva Ecológica (REN) que os referidos grandes especuladores não mais desejam nos seus terrenos recém adquiridos.
Pior:
Toda esta orientação e esta prática política têm sido acompanhadas de um crescendo de actuações autoritárias, antidemocráticas e pautadas pelo desrespeito da Lei, nomeadamente em termos de liberdades e direitos de participação dos Cidadãos, desrespeito esse levado a cabo por parte da direcção política da Câmara Municipal da Moita, presidida por João Manuel de Jesus Lobo.
Toda esta política e todos estes factos, conforme larga e documentadamente tem sido denunciado no nosso Concelho, e que o Público sobejamente nos seus Artigos demonstra, têm sido levados a cabo por uma direcção política da Câmara Municipal da Moita, presidida por João Manuel de Jesus Lobo, que --- pasme-se --- tem o supremo desplante de actuar em nome do nosso Partido, e com o nosso emblema bem visível na lapela.
Ora, é uma evidência que o nosso Partido não se revê nem nunca se reviu nem há-de rever numa tal política de ilegalidades e de desrespeito da ordem democrática, de injustiças contra os mais fracos e de enriquecimento farto e repentino dos mais poderosos, de promiscuidades várias entre a Administração Pública, e os representantes vários do aparelho técnico e político de todo o Processo de Revisão do PDM, e os euromilionários do PDM, sempre de braço dado uns com os outros em alegre e estouvada jogatina, onde a bola que é chutada aos pontapés é precisamente o interesse público, do Concelho e dos Munícipes em geral.
Neste quadro, o Executivo da Comissão Concelhia do Partido Castrado Parece (PCP) aguardou longa e pacientemente que a Câmara e os seus responsáveis máximos se pronunciassem.
Entretanto, 6 meses passaram desde a 1ª daquelas notícias no Público a 28 Janeiro ’07, e os esclarecimentos, nem muitos, nem poucos nem nenhuns, acabaram por até hoje não surgir.
Assim,
- no quadro da tradição de luta e do historial de defensor das causas nobres a que o nosso Partido sempre a todos habituou, desde há 86 anos ligado em Portugal às causas da liberdade e da justiça, da luta dos deserdados e de todos quantos sozinhos não conseguem fazer ouvir a sua voz, dos trabalhadores e dos pequenos agricultores e de todo o povo em geral por uma vida melhor,
- no quadro da sua tradicional resistência contra os atropelos à democracia e contra os enriquecimentos sem rei, nem roque nem lei para uns quantos, à custa do empobrecimento e da espoliação da maioria,
- Basta de actuações (i)morais !
- É hora de dar uma explicação aos Munícipes!
- É hora de por fim a uma política de injustiças!
O Município e o País protestam!
É urgente mudar de política para uma vida melhor!
6 Agosto 2007
O Executivo da Comissão Concelhia da Moita do Partido Castrado Parece (PCP)
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