- Se for previsível que se mantenham as conversas dentro de balizas simpáticas para os governantes e sob controlo do poder do momento, que falem, o Presidente permite-o a título excepcional;
- Se for de antever que os Cidadãos poderão quiçá porventura talvez falar livremente e extravasar os limites do politicamente autorizado pelo poder do momento, aí alto lá. Corta. Cala. Proíbe.
Ao ponto de ser oportuno recordar que “A visão desta matéria (participação ou não participação popular) que a direcção política da Câmara da Moita e o seu Presidente acolhem é uma visão que não lembraria nem ao diabo, nem a um qualquer dirigente do Estado Português nos idos de 30, 40, 50 e 60 do Século XX.
Renega e atraiçoa tal interpretação e tal nova prática toda a escola de interpretação lata e generosa da vida em democracia, com participação popular, que gerações e gerações de Portugueses aprenderam a ver sistematicamente nos escritos e na voz dos dirigentes do PCP, partido cujo emblema o Presidente João Lobo traz ao peito.” (Aqui)
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