Não participo em debates que sejam um diferendo para além da conversa mole entre Monsieur Dupond e Monsieur Dupont (“Vamos por aqui”, diz Monsieur Dupond. “Direi mais, é por aqui que nós vamos”, contrapõe Monsieur Dupont).
Sigo a orientação:
“Mais além, não convém”
Ora, meio mundo ouve e faz-se eco das preocupações e da luta dos Cidadãos da Moita por mais democracia, transparência e ética na vida pública local, contra as más práticas de governo no Concelho assentes em sistemáticas violações da Lei e na mais densa escuridão que perpassa 11 anos inconclusivos da presente Revisão do PDM da Moita.
A Presidência da República recebe-nos a alto nível.
O Presidente da República falou claramente também da Moita seguramente, embora não só, no seu discurso dos 96 anos da República.
Todos os Grupos Parlamentares na Assembleia da República (PS, PSD, PCP, BE, CDS-PP, MPT, PEV) nos receberam com atenção e dignidade, com maior ou menor solidariedade.
Deputados do PS, BE, PSD, MPT e do CDS-PP visitam-nos recorrente e preocupadamente.
Partidos Políticos e Organizações do arco democrático (PS, PSD, BE, CDS-PP, MPT, PCTP-MRPP, Nova Democracia, Causa Monárquica, Juventude Monárquica, JSD) respondem regular e preocupadamente aos nossos apelos.
O mesmo fazem a título individual, ou representando os seus Partidos, numerosos Deputados à Assembleia da República em Lisboa e ao Parlamento Europeu, de Partidos desde o PS ao CDS-PP, passando pelo PCP, pelo PSD, pelo BE, e pelo MPT. Correndo o risco de pecarmos e sermos injustos por omissão involuntária, citamos de cor Luís Carloto Marques, Alberto Antunes, Mariana Aiveca, Fernando Negrão, Nuno Magalhães, Vítor Ramalho, Fernando Rosas, Joel Hasse Ferreira, Alda Macedo, Joaquim Ventura Leite, Jamila Madeira, Francisco Louçã, Pedro Quartin Graça, Elisa Ferreira, Marcos Sá, Fausto Correia, José Paulo Areia de Carvalho, Miguel Tiago, e outros.
Académicos, investigadores, professores, técnicos de diversos níveis e cidadãos de muitas localidades do país e também de Espanha mostram simpatia pelas nossas causas. Correndo o risco de pecarmos e sermos injustos por omissão involuntária, citamos de cor António Barreto, Miguel de Sousa Tavares, Marcelo Rebelo de Sousa, Sidónio Pardal, Mário Moutinho, Pedro Bingre do Amaral, António Chora, André Folque, Ana Cristina Delgado, Carlos Paisana, Américo Silva Jorge, João Silva Gaspar, Manuela Proença, Pedro Borralho, Pedro Soares, Helena Roseta, Hélder Spínola, João Carvalho Fernandes, Ramiro Matos, Rui Mourinha, Rui Passos, João Miranda, Adelino Fortunato, Nelson Peralta, Carlos Paisana, Ana Cristina Bordalo, António Garcia Pereira, Domingos Patacho, Carla Graça, José Carlos Guinote, Gonçalo Ribeiro Telles, Joaquim Jordão, Paulo Morais, Antonio Campillo, Presidente del Foro Ciudadano de
Organizações Ambientalistas seguem de perto e com muita atenção a nossa resistência. É o caso do Geota, da LPN, e da Quercus.
A Comunicação Social local, regional e nacional tem apontado os seus focos repetidamente à governação local e à resistência cidadã contra os atropelos aqui recorrentemente verificados. A Moita e tais desvarios são notícia no Jornal da Moita, O Rio, Rostos, Margem Sul, Diário do Barreiro, Rádio Pal fm, Rádio Popular fm, Público, DN, JN, Diário Digital, SIC, TVI, RTP, RR, RDP, Lusa, Focus.
Blogues de opinião e participação democrática citam-nos, comentam-nos e apoiam a resistência das gentes da Moita pela Lei, contra a escuridão, constantemente. Correndo o risco de pecarmos e sermos injustos por omissão involuntária, citamos de cor A-Sul, Alhos Vedros ao Poder, Pastel de Vouzela, Notícias da Aldeia, A Ilusão da Visão, Pedra do Homem, Ad Urbem, Patrimónios, Brocas Vetus, Arre Macho, Fumaças never never give up, O Plano, Blogue de Vítor Cabral, Bloco de Notas Moita, e muitos outros.
No Concelho, há muito que se não via tão unida toda a Oposição (todos os Partidos/ PS, PSD e CDS-PP, BE, e demais Partidos sem assento na Vereação, todos os Vereadores/ Vítor Cabral, José Guerra, Luís Nascimento, Joaquim Raminhos), em defesa da Lei e contra o mau governo local, com um diálogo permanente com os Cidadãos e todos os descontentes contra a situação.
Ouvem-nos, respondem-nos, dialogam connosco diversos Organismos do Aparelho de Estado, titulares de órgãos de soberania, estruturas profissionais e outras de grande projecção (PM, SEOTDR, SEA, SEAL, Provedor de Justiça, CCDR-LVT, Ordens dos Advogados, dos Arquitectos, dos Engenheiros, e outros).
Mais importante que tudo, a mulher idosa que até pode nem saber ler nem escrever, mas sabe muito bem o que quer, o munícipe que da alta roda das políticas distantes do povo pouco sabe e menos domina, mas que sabe quem o serve e quem o desserve, o jovem que trabalha já ou ainda estuda, e que percebe bem quem hipoteca o seu futuro ou quem dele de veras cuida, numerosos Cidadãos – são muitos os que connosco dialogam, nos questionam, nos respondem, querendo saber e participar sempre mais.
Meio mundo fala connosco, nos ouve, nos respeita sendo sempre todos por nós respeitados, mesmo quando o debate vivo e democrático se empolga como naturalmente por vezes acontece.
Nem todo o mundo connosco concorda, por vezes nem a 100% nem lá perto, ou até mesmo connosco muitos muitas vezes discordam.
Aliás, isso não interessa nada.
Na hora de nos juntarmos em torno do fundamental, pela defesa da Lei, contra a escuridão, por ética e princípios de isenção e transparência na vida pública e na relação Estado-Cidadãos, o que importa é mesmo o espírito de podermos e devermos cooperar em democracia, pelas pessoas e pela nossa terra.
Só não nos ouvem nem connosco dialogam o PCP na Moita e o governo local deste Município, onde pontifica na Câmara uma maioria política que presentemente cabe ao PCP e aos Verdes, no quadro da CDU.
Tampouco o ousam fazer os respectivos "yesmen", não fossem ficar mal na fotografia e assim beliscar as suas perspectivas de carreira política e/ou administrativa.
Gente que não ouve.
Não responde.
Não debate.
Só governa, invocando como cassette estragada ter a maioria, ter a maioria, ter a maioria, ter a maioria, ter a maioria, ter a maioria.
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