quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Arrábida e Florestas em geral: Diminuir a intensidade da eventual ocorrência de um incêndio florestal


Jornal ROSTOS noticia em http://www.rostos.pt/
Sobre o risco de incêndio no Convento da Arrábida


“Seria profundamente trágico que uma jóia da Serra da Arrábida, do Concelho e da Península de Setúbal, fosse devorada por um incêndio florestal, que todos devemos ter consciência que pode deflagrar a qualquer momento e que, se tiver origem na zona de Alportuche, dificilmente existirá um sistema de combate a incêndios que seja capaz de estancar um fogo que progrida pela encosta e que alcance rapidamente o Convento da Arrábida.” – sublinha o deputado Luís Carloto Marques, MPT, em requerimento que apresentou na Assembleia da República.


“Deve-se a Frei Martinho, que por dádiva de D. João de Lencastre fundou o Convento da Arrábida, a expressão "se não estou no céu, estava nos seus arrabaldes", tudo isto a propósito da beleza e harmonia do local onde viria a formar a primeira comunidade de frades arrábidos da Ordem Franciscana.


A justa expressão de Frei Martinho para com a Serra da Arrábida, que em 1976 foi classificada como Parque Natural, pode a qualquer momento, naquilo que diz respeito aos vinte cinco hectares que ocupa o Convento da Arrábida, transformar-se num local mais próximo do inferno do que no céu.


Em causa estão as alterações de uso que a Serra da Arrábida sofreu nas últimas décadas, tal como o próprio convento.


Já não existem pastores que apascentem os seus rebanhos pela serra nem a vegetação é recolhida para os múltiplos fins a que se destinava.” – salienta o deputado do MPT, eleito pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, nas listas do PSD.


Sistema de combate a incêndios que seja capaz de estancar um fogo“Seria profundamente trágico que uma jóia da Serra da Arrábida, do Concelho e da Península de Setúbal, fosse devorada por um incêndio florestal, que todos devemos ter consciência que pode deflagrar a qualquer momento e que, se tiver origem na zona de Alportuche, dificilmente existirá um sistema de combate a incêndios que seja capaz de estancar um fogo que progrida pela encosta e que alcance rapidamente o Convento da Arrábida.


É a partir desta premissa, que todos devemos ter consciência que tem elevada probabilidade de acontecer, (recorde-se dos últimos incêndios que ocorreram no Parque Natural da Arrábida, 2004, 2005, 2006 e já em 2007), que devemos partir para a necessidade que se deve considerar imperiosa de todos nos interrogarmos sobre que medidas devemos implementar para que, se o incêndio suceder, as suas consequências sejam mitigadas.” – acrescenta Luís Carloto Marques.


Necessidade absoluta de se tomar alguma iniciativa

“Creio que parece incontornável que as condições que defendiam a Serra da Arrábida de grandes incêndios florestais (recorde-se do incêndio que em 2004 se iniciou na zona de Aldeia Grande e que rapidamente atingiu o cume da Serra) não podem ser repostas e terá de ser através de projectos dirigidos que se poderá diminuir a intensidade dos fogos florestais, particularmente na zona onde está localizado o Convento da Arrábida.


Qualquer leigo se aperceberá da necessidade absoluta de se tomar alguma iniciativa para que todos não tenhamos que nos lamentar da perda de algo que será irreparável.” – refere o deputado do MPT no requerimento que apresentou na Assembleia da República.


Diminuir a intensidade da eventual ocorrência de um incêndio florestal

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