Domingo, Agosto 19, 2007
GNR Estarreja - pedido de fiscalização
Artigo certeiro no Blogue Notícias da Aldeia, CanelasComeçou a época de caça e, aqui em Canelas, a julgar pelos disparos que se ouvem, poderíamos imaginar que esta zona é um paraíso de aves migratórias. Não é assim. As espécies rareiam e muitos dos indivíduos que por aí se vêem de arma na mão, não são caçadores. São predadores que atiram a tudo o que mexe, e mesmo ao que não. Pombos domésticos e rolas turcas (Streptopelia decaocto), uma ave pacífica e sedentária, cuja caça é proibida, são as grandes vítimas. Pousadas nos fios, nos beirais, no chão, são alvo desta subespécie de gente que, de espingarda na mão, se julga acima da lei.
Aqui no Corgo, nas ruas do Caminho do Fundo e Dr. Albino Sá e por vezes, na rua da Estação, por entre as habitações, depois das seis da manhã, é uma festa. Uns valdevinos de Loureiro que desde há anos, para aqui vêem abater qualquer coisa que mexa, cometendo todas as ilegalidades, disparam a esmo. Habitualmente, escondem os carros nos pontos assinalados a vermelho. Hoje, quando a GNR aqui passou, depois das dez da manhã, já estes cavalheiros estariam longe, e em segurança. Daqui se solicita a esta força que nos faça o favor de ensinar estes senhores a respeitarem a lei, o ambiente e já agora, os moradores.
Este assunto da protecção ambiental e preservação das espécies, parece-me cada vez mais, uma questão meramente académica sem quaisquer consequências práticas. Toda esta zona da Ria de Aveiro e do Baixo Vouga Lagunar, reconhecidamente um santuário de reprodução das espécies, não goza, em termos práticos, de qualquer protecção, nem sequer fiscalização. E no entanto, a sua natureza mereceria a interdição temporal de actividades de caça e pesca. O projecto Bioria terá de ser complementado com uma real e efectiva protecção contra estes predadores humanos.
A ria, é diariamente vítima de todos os vandalismos. Assoreamento, contaminação, pesca exaustiva com malhas tão estreitas a que nem os peixes mais minúsculos escapam. Enguias e lampreias, cuja fartura a nossa memória colectiva guarda, estão, na prática, extintas. Outras espécies seguem-lhe o destino. Previsivelmente, assistiremos em breve às exigências de subsidiação dos que hoje varrem as águas da ria, porque não terão do que viver. No entanto, nem as autoridades tomam medidas, nem aqueles que ali ganham o pão, se consciencializam do inevitável fim as que as suas práticas conduzem.
Quanto à caça, há muito que se conhecem todas as práticas destrutivas, bem como os seus autores. Desde os indivíduos que, com a ajuda de cães, recolhem os ovos dos ninhos, passando pelas caçadas noite adentro com holofotes, o abate de espécies protegidas, mais que um mar de ilegalidades, é a constatação do primitivismo destas pessoas cujo divertimento se resume à destruição bárbara da natureza.
Aqui há tempos, denunciei neste blog e por mail a diversas autoridades, a pesca do meixão, prática corrente nesta freguesia. Não obtive qualquer resposta de nenhuma das entidades e, que se saiba, não se verificou qualquer acção por parte destas. Nem sequer a acusar a recepção da queixa.
Aqui no Corgo, nas ruas do Caminho do Fundo e Dr. Albino Sá e por vezes, na rua da Estação, por entre as habitações, depois das seis da manhã, é uma festa. Uns valdevinos de Loureiro que desde há anos, para aqui vêem abater qualquer coisa que mexa, cometendo todas as ilegalidades, disparam a esmo. Habitualmente, escondem os carros nos pontos assinalados a vermelho. Hoje, quando a GNR aqui passou, depois das dez da manhã, já estes cavalheiros estariam longe, e em segurança. Daqui se solicita a esta força que nos faça o favor de ensinar estes senhores a respeitarem a lei, o ambiente e já agora, os moradores.
Este assunto da protecção ambiental e preservação das espécies, parece-me cada vez mais, uma questão meramente académica sem quaisquer consequências práticas. Toda esta zona da Ria de Aveiro e do Baixo Vouga Lagunar, reconhecidamente um santuário de reprodução das espécies, não goza, em termos práticos, de qualquer protecção, nem sequer fiscalização. E no entanto, a sua natureza mereceria a interdição temporal de actividades de caça e pesca. O projecto Bioria terá de ser complementado com uma real e efectiva protecção contra estes predadores humanos.
A ria, é diariamente vítima de todos os vandalismos. Assoreamento, contaminação, pesca exaustiva com malhas tão estreitas a que nem os peixes mais minúsculos escapam. Enguias e lampreias, cuja fartura a nossa memória colectiva guarda, estão, na prática, extintas. Outras espécies seguem-lhe o destino. Previsivelmente, assistiremos em breve às exigências de subsidiação dos que hoje varrem as águas da ria, porque não terão do que viver. No entanto, nem as autoridades tomam medidas, nem aqueles que ali ganham o pão, se consciencializam do inevitável fim as que as suas práticas conduzem.
Quanto à caça, há muito que se conhecem todas as práticas destrutivas, bem como os seus autores. Desde os indivíduos que, com a ajuda de cães, recolhem os ovos dos ninhos, passando pelas caçadas noite adentro com holofotes, o abate de espécies protegidas, mais que um mar de ilegalidades, é a constatação do primitivismo destas pessoas cujo divertimento se resume à destruição bárbara da natureza.
Aqui há tempos, denunciei neste blog e por mail a diversas autoridades, a pesca do meixão, prática corrente nesta freguesia. Não obtive qualquer resposta de nenhuma das entidades e, que se saiba, não se verificou qualquer acção por parte destas. Nem sequer a acusar a recepção da queixa.
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