edita...
Aos portugueses, resta-lhes abandonar Portugal.
E muitos o vão fazendo.
Antes que seja tarde.
Os novos procuram no estrangeiro a oportunidade de uma bolsa de estudo ou um trabalho que aqui lhes é negado.
Os velhos procuram minorar a tragédia da falta de cuidados de saúde e dinheiro, nos países vizinhos que fazem a caridade de os acolher.
Um país que paga os salários miseráveis que recebemos, exige impostos incomportáveis - inumeráveis e incontáveis - abandona os cidadãos na doença, na velhice, na maternidade e na escola, tem um custo de vida de país rico, não fomenta a criação de emprego, não tem política de ensino, ou cultural, que apregoa no mundo a sua mão-de-obra terceiro-mundista, e se orgulha pela penhora da enxerga de quem nada mais tem, merece apenas e somente, o desprezo do abandono.
Um país que esportula as esmolas recebidas da união europeia em projectos abstractos que a nada conduzem - para lá da distribuição de dinheiros por entre meia-dúzia de bastardos que sustêm esta classe dirigente - cujo banco estatal apresenta um recorde histórico dos seus lucros, o maior banco nacional mantém uma peixeirada digna de bordel nas televisões, as seguradoras obtêm lucros inimagináveis - até para as mesmas - tudo isto, num país onde os cidadãos se arrastam em filas para contrair empréstimos ou acederem a um caldo numa qualquer sopa dos pobres, já que os mais afortunados, voltaram a levar as marmitas do almoço para os locais de trabalho.
É este o nosso Portugal europeu, moderno, democrata e socialista.
noticias d'aldeia em 2:32 PM 0 comentários
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