“Os convites para a Conferência da Moita e a respectiva divulgação são no mínimo processos pouco sérios”, disse alguém há dias em Comunicado divulgado na Moita.
Será?
Será que será?
“O modo como os convites para participar na referida iniciativa foram feitos e a sua divulgação, são no mínimo processos pouco sérios, pois recorrendo à utilização abusiva de nomes de pessoas e instituições que, mesmo após o desmentido das mesmas é omitido a divulgação do seu teor pelos mesmos meios em que são anunciados.”
In
Política : Opinião do PCP a respeito da Conferência Nacional sobre a Política de Solos
Para que cada um possa fazer o seu juízo, e determinar se a Conferência e a sua preparação foram pouco sérias, ou se é com falta de seriedade que se afirma uma tal aleivosia, veja-se por favor:
Diz o PCP local que os Convites foram feitos de modo pouco sério. E explica “…pessoas e instituições que, mesmo após o desmentido das mesmas é omitido a divulgação do seu teor pelos mesmos meios em que são anunciados.” Esclarecemos ter havido 1 caso de pessoa por nós citada, depois de vária correspondência trocada, toda “concordante”. Após a dita citação, essa pessoa escreveu-nos zangada, pedindo que o seu nome fosse retirado. E foi-o, no minuto seguinte. As motivações do respectivo ‘volte-face’, podemos imaginá-las, até compreendê-las muito bem, mas não as emitimos em voz alta, por pudor. Não somos juízes. Desejam que divulguemos? À vontade, é só dizer. Outro caso não houve. Invente-o quem for capaz. No resto, a Conferência tem 2 Jornais com cerca de 470 notícias editadas em 2 meses, de modo transparente e responsável. Endereçou alguns milhares de convites, todos cordiais e educados, centenas deles dirigidos ao PCP (sem resposta, salvo 3 ou 4 excepções). É isso fazer-se as coisas sem seriedade?
Na verdade, houve 1 caso, e não 2 nem 3 nem mais, de 1 pessoa que citámos como devendo participar na Conferência.
Passado dias, escreveu-nos essa pessoa muito zangada, exigindo a retirada do seu nome.
Fizemos 2 coisas:
- Retirámos o seu nome no minuto seguinte;
- E sem pestanejar, apresentámos do facto as nossas desculpas.
Contudo,…
Leia-se as seguintes passagens de correspondência email recebida por um dos membros da organização da Conferência da parte da pessoa em questão:
…
Email de 19 Março ’07: …”Em minha opinião, acho que deveria convidar também o Sr. Dr. Raul Tavares, Director dos jornais da rede "Sem Mais" e o Sr. Dr. Carreto Janela, Director Regional de Impostos….”
…” Também deveria convidar a Sr.ª Ana Jardim - Presidente da Assembleia de Freguesia da Moita e a Sr.ª Maria Martins - Presidente da Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros. também seria interessante ter representantes do Partido "Os Verdes" - creio que o Taylor além de pertencer à Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros, é o responsável deste partido no Concelho, do PCP (vai haver uma Assembleia Regional para eleger os novos representantes Distritais) e dos restantes partidos.
A Dr.ª Ana Teresa Vicente - Presidente da Associação de Municipios da Região de Setúbal.
Muito obrigada pela sua atenção, se me lembrar de mais alguns nomes, enviar-lhe-ei….”
…” Por uma questão de correcção, acho que o meu nome deveria vir associado a "…e aqui designa o cargo exacto que exerce a determinado nível, em determinada instituição". Creio também que o Sr. Luís Chula é sim da Assembleia de Freguesia.
A organização da Conferência errou?
Abusou?
Foi pouco séria?
Terá sido?
Ou terá a disciplina partidária imposta a partir do alto acabado por falar mais alto que o ímpeto cidadão inicialmente expresso pela dita pessoa? Que depois, para não sacrificar bem-querenças do alto, teve de invectivar o baixo?
Como se chama isso? Que nome tem?
E será sério acusar-nos alguém num caso transparente como este de pouco sérios?
Obs.: O presente esclarecimento surge passados 4 dias completos de silêncio total, por parte da pessoa referida. Instada a autorizar-nos a revelação do seu nome e dos factos, nada nos respondeu. Mesmo assim, por respeito e pudor, omitimos o seu nome e as suas referências exactas. Masnão é justo que por um lado sejamos apelidados de "não sérios", e por outro não recebamos nem resposta nem autorização para nos explicarmos e defendermos com factos o nosso nome.
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