Recebemos de Amarante, do Arquitecto Joaquim Jordão, as Mensagens seguintes:
Primeira:
Mas desejo que corra bem - e que surta efeitos palpáveis. Nestas coisas, o mais importante é o "após", é conseguir manter a dinâmica e a chama. Se me é permitida uma sugestão: que a conferência não se fique apenas por conclusões retóricas, mas que fique criada uma estrutura e que fiquem estabelecidos compromissos e obrigações.
http://www.elmundo.es/especiale
http://www.elpais.com/graficos
http://vello.vieiros.com
Cumprimenta,
Joaquim Jordão
7 Maio ‘07
Segunda:
Estou a tentar mobilizar gente aqui do Norte, movida pelo espírito da cidadania, para irem aí à Moita - e para se mentalizarem que é necessário fazer aqui, e por todo o país, o que vocês estão a fazer aí na Moita.
Para o caso - provável - de eu próprio acabar por não ir (fisicamente) à Moita, vou ver se arranjo tempo para actualizar e enviar-vos um texto com uma tese, que já apresentei noutros fóruns (com reduzido sucesso, por cheirar a marxista), cuja ideia central é a de que o que está na origem do nosso desordenamento urbanístico, da especulação, das negociatas, etc, é o excesso de direitos inerentes à propriedade privada do solo.
Às vezes nem nos damos conta, mas é um facto que alguns aspectos das teses marxistas acerca da propriedade privada - como este em que a apropriação privada do direito de uso do solo para fins de desenvolvimento urbano foi substituída pela apropriação pública - estão aplicadas na prática, com sucesso, em países e sociedades que nós consensualmente tomamos como modelos a adoptar - países nórdicos, territórios arrumados, urbanismo correcto, ausência de especulação.
(Ironia, não é?, para quem está na Moita com uma Câmara comunista envolvida em …)
Vamos ver se, ao menos por este meio virtual, eu vou estar aí convosco.
Cumprimenta,
Joaquim Jordão
8 Maio ‘07
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