Friday, September 30, 2005
O PCP acompanha essas justas[1] reclamações e sublinha a necessidade de defesa da continuidade e desenvolvimento das actividades agrícola, pecuária e ...
Em comunicado, PCP/Moita toma posição sobre a REN
Comissão Concelhia da Moita do PCP:
Está concluído o inquérito público, discussão e análise do Plano Director Municipal, PDM, do Concelho da Moita.
Trata-se de um instrumento necessário à intervenção autárquica que vem sendo construído há largos anos com a participação de eleitos, técnicos e agentes locais de várias áreas de intervenção.
O PDM quando aprovado será, com a gestão dos eleitos da CDU, de grande utilidade[2] para o desenvolvimento do Concelho.
No período de discussão pública do PDM, um conjunto significativo de pessoas, com maior expressão nos Brejos e Barra Cheia, reclamaram contra a injustiça de sobreposição de uma área de Reserva Ecológica[3], imposta[4] pelos representantes do Governo na Comissão Técnica de Acompanhamento do PDM[5], com base na legislação vigente[6].
O PCP acompanha essas justas[7] reclamações e sublinha a necessidade de defesa da continuidade e desenvolvimento das actividades agrícola, pecuária e comercial que, extravasa as pessoas dessas áreas e se reflecte na economia do Concelho.
A Comissão Técnica de Acompanhamento do PDM, a Comissão da REN[8], as outras componentes da Administração Central e fundamentalmente o Governo que tutela todas estas estruturas, não poderão continuar surdos perante o clamor e devem alterar as suas posições, indo justamente ao encontro da defesa das pessoas e da economia do Concelho da Moita[9].
O PCP continua do seu lado e não regateará energias para que seja feita justiça[10].
Ao mesmo tempo, denunciamos e combatemos o oportunismo de forças políticas, com destaque para o PS local ou alguns dos seus candidatos que, não dando um passo para a solução do problema e apenas com o objectivo de angariação de votos, tentaram lançar[11] as pessoas contra a Câmara Municipal da Moita.
É dever do PS, que na Assembleia da República tem maioria absoluta, que tem a responsabilidade do Governo, modificar a actual situação e tomar medidas para alterar a
Lei da REN.
Sobre este caminho, desafiamos o PS a pronunciar-se.
A Resolução aprovada no dia 7 de Setembro na Câmara Municipal, que se coloca ao lado das pessoas[12], deixa sérias preocupações quanto à atitude do PS da Moita. É que na votação dos seus três Vereadores, um votou a favor, um votou contra, outro absteve-se.
No entender do PCP, estão criadas condições para que o movimento de opinião se expresse, fazendo chegar ao Governo e à Administração Central a exigência que a justiça[13] seja reposta.
As populações dos Brejos da Moita, da Barra Cheia e de outros locais do Concelho podem continuar a contar com o PCP[14].
# posted by moradores & proprietários @ 3:12 PM
[1] O PCP chamava de “justas” as nossas reclamações. De 2, uma: ou mentiu quando o disse, sem o pensar. Ou pensava de facto, e atraiçoou depois o que disse.
[2] Que o diga a Macle SA, a Imomoita SA, a Montiterras SA, mais os investidores Abílio Lagoa, Pires da Costa, etc e tal. Grandes amigos do PCP na Moita.
[3] Injustiça…leia-se bem “injustiça”. Foi falso ou sincero o reconhecimento? Três anos passados, a falsidade enoja.
[4] Mentira. É interessantíssimo reler as mentiras passados os anos. Ficam mais vivas e mais evidentes, “melhoram” como o Vinho do Porto.
[5] O papel da CTA foi outro. Não impuseram nada à CM Moita. Antes agacharam-se politicamente debaixo da CM da Moita. Grandes representantes do interesse público, “grandas doutores, engenheiros, arquitectos e outros trouxas mais”, aquilo é que foi uma “granda CTA”.
[6] Mentira. Contra a legislação vigente. Dezenas e dezenas de violações da lei e da Constituição.
[7] Ver nota 1
[8] A CN-REN foi outra que se agachou e se pôs politicamente de cócoras debaixo da CM da Moita. Grandes representantes do interesse público, “grandas doutores, engenheiros, arquitectos e outros trouxas mais”, aquilo é que é uma “granda CN-REN”.
[9] Ora aqui temos um belo de um pedido: o PCP pede a intervenção do Governo ao lado das populações e das suas justas preocupações. Sincero? Verdadeiro? O tempo o mostrou.
[10] Antes disse “justas”. Agora pede “justiça”. Grandes Camaradas. Sinceros. Perfeito. Gente séria.O PCP na Moita é dos rijos. Ai miséria, desgraça!
[11] Esta noção de “as pessoas são lançadas contra” é muito gira. Pressupõe que as pessoas são joguetes, a quem o jogador A lança para aqui, e o B e o C para acoli. Giríssimo. Então na boca do PCP na moita é mesmo interessantíssimo.
[12] A CM Moita do lado das pessoas. Viram? Tem sido um fartote.
[13] Três vezes negou Simão, três vezes disse “justiça” o PCP neste Comunicado.
[14] Contar com o PCP? Aonde? Veja-se A nossa resistência não é pois nem contra o PCP nem contra a CDU, mas sim contra esta política reles realizada e defendida à pala do PCP e da CDU e o texto seguinte: “É importante conhecer igualmente os nossos esforços para avisar o Grupo Parlamentar do PCP à data de 24 e Novembro de 2006, bem como a 15 de Julho de 2008. Por diversas vezes procurámos avisar a Organização do PCP directamente, como aconteceu na Reunião havida em Alhos Vedros a 5 de Julho de 2007, bem como nas Cartas que enviámos a Jerónimo de Sousa, Secretário Geral do PCP, entregue em mão em Matosinhos em Outubro de 2005, novamente a 2 de Abril de 2007 e à data de 9 de Junho de 2007.
Como também é bom saber que em 3 anos enviámos para cima de 1 milhar de apelos escritos ao Grupo Parlamentar do PCP, e em primeiro lugar aos Deputados do PCP à Assembleia da República eleitos no Distrito de Setúbal. Resposta destes? Zero. Vermos-lhes a cara ao vivo, nunca. Um eco, um ai, um ui, um olá da sua parte, nikles.
Com os Dirigentes locais do PCP, a nível individual, também tentámos, mas o vazio das respostas desaconselhou-nos a continuação por essa via.
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