Quarta-feira, Julho 30, 2008
APRENDER COM A MOITA
in Blogue A-Sul, Blogue Ambientalista da Margem SulEste caso está a ser exemplar a todos os níveis , primeiro pelo movimento cívico criado e pela sua dinâmica séria que chegou a congregar numa Conferência Debate sobre politica de solos em Portugal, personalidades vindas dos mais diversos quadrantes do chamado espectro politico , mas de inquestinável competência e referência ética e profissional , mostrando , como na Flor da Mata , que os Movimentos Cívicos estão vivos e que atigiram nestes ultimos anos a maioridade e a maturidade que permite tomar em mãos os destinos das regiões que representam.
Depois é exemplar para o PCP , porque lhe demonstrou que a teia de interesses e de opressão montada por este partido ao longo de três décadas na Margem Sul , já não mete medo e mais do que isso, já não manda e desmanda a seu bel prazer, gozando com as leis da República e com a Constituição que noutros forums tão bem defendem.
E depois, para a oposição . Finalmente vemos congregados esforços em uníssono que fazem frente ao poder único instalado , deixando para o lado querelas partidárias que não interessam ao eleitor ( antes o afastam) e visando unicamente o bem comum e o futuro desta região.
Assim continuem , e saibam as oposições dos municípios vizinhos seguir o mesmo caminho e tenham a capacidade de aprender com o que se está a passar na Moita .
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Na imagem a noticia do Publico de ontem 29 de Julho (clique para aumentar).
«Documento foi aprovado na assembleia sem conhecimento da câmara, mas tem de voltar a discussão pública por vontade da CCDR. Cidadãos e oposição equacionam recurso a tribunal
O parecer da comissão regional de ordenamento do território chegou atrasado à Moita, mas foi suficiente para levar a revisão do Plano Director Municipal (PDM) do concelho a voltar ao mesmo ponto em que estava há três anos. À revelia da câmara, mas com o apoio da maioria que a governa, a assembleia municipal deu luz verde, na sexta-feira, à alteração do plano, de acordo com o que entendeu serem as pretensões da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, que considerou o novo PDM lesivo para o ambiente e para o Estado.
A câmara terá agora de submeter novamente o PDM a discussão pública, antes de apresentar à CCDR e, mais tarde, à assembleia municipal aquela que será a quinta versão final do documento desde 2005 (...) .
Catarina Prelhaz, 29 Julho 2008.
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