Quarta-feira, Julho 04, 2007
Os cidadãos da Moita ...
...e da Várzea da Moita que lutam contra a teia de interesses especuladores, segundo parece e como é habitual, de conluio com o pessoal que ganha a vida – normalmente bem – na política manhosa e eivada de interesses pessoais, que se faz em Portugal, nesta simbiose daninha entre poder e empresários da construção, tão própria desta democracia lusa, vai subindo de tom.
Os políticos locais, oriundos do impoluto PCP, ou tendo perdido a vergonha ou porque a necessidade é grande, parece que se meteram a reclassificar de forma pouco transparente, cerca de 400 hectares de solos RAN e REN em urbanos, solos esses que haviam sido adquiridos atempada e avisadamente pelos espertalhões do ramo, a preços de solo rural e, hipotecados dias depois, após a reclassificação, a valores de solo urbano.
Nada de novo. É somente o resultado de mais um dia de laboração deste estafado poder local que parece ter o toque de Midas. Pena que tal dom não seja utilizado a favor do interesse público, antes sirva apenas, para o enriquecimento ilícito através de subterfúgios e compadrios que vão transformando a paisagem portuguesa num imenso bairro de habitações e projectos envolventes, digna do pior terceiro mundo.
Parece que as habitações já existentes são suficientes para o quádruplo da população residente. É claro que o país tem habitação em excesso e no entanto, estes inclassificáveis que continuam a aprovar novos projectos habitacionais, impunemente prolongam a bolha artificial da construção civil que, no dia em que rebentar - e esse dia vai chegar – porá mais a nu, a fraqueza desta economia de casino em que meia dúzia de espertalhões ganham, enquanto a generalidade dos cidadãos, perde.
Os cidadãos da Moita estão a enfrentar um poder a quem falta autoridade moral, mesquinho, canalha e persecutório, que não está preparado para lidar com a contestação dos seus cidadãos. Por isso se esconde, ao não facultar instalações públicas para que os cidadãos que pagaram essas mesmas instalações, se possam reunir e discutir o seu futuro. Para sua vergonha, vão fazê-lo na rua.
Este caso, é mais uma prova de que as nossas vidas, os nossos presente e futuro, são demasiado importantes para serem deixadas nas mãos de indivíduos incompetentes, gananciosos, corruptos e levianos.
Os políticos locais, oriundos do impoluto PCP, ou tendo perdido a vergonha ou porque a necessidade é grande, parece que se meteram a reclassificar de forma pouco transparente, cerca de 400 hectares de solos RAN e REN em urbanos, solos esses que haviam sido adquiridos atempada e avisadamente pelos espertalhões do ramo, a preços de solo rural e, hipotecados dias depois, após a reclassificação, a valores de solo urbano.
Nada de novo. É somente o resultado de mais um dia de laboração deste estafado poder local que parece ter o toque de Midas. Pena que tal dom não seja utilizado a favor do interesse público, antes sirva apenas, para o enriquecimento ilícito através de subterfúgios e compadrios que vão transformando a paisagem portuguesa num imenso bairro de habitações e projectos envolventes, digna do pior terceiro mundo.
Parece que as habitações já existentes são suficientes para o quádruplo da população residente. É claro que o país tem habitação em excesso e no entanto, estes inclassificáveis que continuam a aprovar novos projectos habitacionais, impunemente prolongam a bolha artificial da construção civil que, no dia em que rebentar - e esse dia vai chegar – porá mais a nu, a fraqueza desta economia de casino em que meia dúzia de espertalhões ganham, enquanto a generalidade dos cidadãos, perde.
Os cidadãos da Moita estão a enfrentar um poder a quem falta autoridade moral, mesquinho, canalha e persecutório, que não está preparado para lidar com a contestação dos seus cidadãos. Por isso se esconde, ao não facultar instalações públicas para que os cidadãos que pagaram essas mesmas instalações, se possam reunir e discutir o seu futuro. Para sua vergonha, vão fazê-lo na rua.
Este caso, é mais uma prova de que as nossas vidas, os nossos presente e futuro, são demasiado importantes para serem deixadas nas mãos de indivíduos incompetentes, gananciosos, corruptos e levianos.
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