O homem do trapézio tem truque.
Parece que é, mas não é.
Ou então, é só quando se opõe.
Quando dispõe, já não é.
Dir-se-ia que quando voa, lá no alto e no perigo, é espectacular.
Mas quando desce à terra, e do pau do trapézio faz ceptro, a desgraça por vezes é enorme.
Parece que não sabe andar de pé, só agachado e prisioneiro do poder do dinheiro.
Limpo ou sujo, tanto faz.
A reboque do poder, depressa esquece o que dantes foi e deixa de ser capaz.
Não todos, nem sempre, que a visão absoluta é erro em que aqui se não incorre.
Porque nós, injustos, não podemos nem queremos ser.
Por respeito pelas Mulheres e Homens bons. Muitos. Pela verdade. Segura. Pela memória. Respeitável.
E as excepções à desgraça lá longe são sempre muitas.
Aqui entre nós, malfadadamente demasiado poucas. Ou ensurdecedoramente silenciosas.
Dir-se-ia que o mal está na Síndrome do PC.
'P' de Poder.
'C' de corrói.
E como se sabe, muito Poder, mesmo que numa ilhazinha de um poder pequenino, corrói muito mais.
Acontece que a SPC sói ser transversal, não contagia sempre todos, mas contagia muitos muitas vezes.
Quaisquer uns correm o risco de marchar na corrente.
Em qualquer quadrante, mesmo no mais pintado, é evidente.
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