segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Plano de três milhões de euros, dos quais 50% são financiados pelo FEDER, cabendo 33% à Câmara da Moita e os 17% restantes a instituições privadas


Vinte quilómetros de zona ribeirinha da Moita requalificados

In Setúbal na Rede 29 Ago 2008

A zona ribeirinha da moita vai ser valorizada ao abrigo do Programa Operacional de Lisboa com verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). João Lobo, presidente da câmara municipal, pretende que o município “volte a viver o rio Tejo” e que toda a zona ribeira retrate um ambiente urbano mais “qualificado”. A candidatura apresentada pelo município da Moita, no âmbito do concurso Politica para Cidades – Parcerias para a Regeneração Urbana, foi aprovada e prevê a requalificação de cerca de vinte quilómetros da zona ribeirinha do município.

O presidente da autarquia considera que a requalificação da zona ribeirinha é um investimento “necessário” para a Moita, porque vai proporcionar aos munícipes um local “visitável” e vai constituir num “importante pólo de actividades económicas”, para além de que constituirá um “excelente pólo de requalificação ambiental”. O autarca refere que as intervenções pretendem valorizar as tradições da Moita e, para tal, serão realizadas acções de sensibilização ambiental e cultural. Um dos projectos mais “ambicionados” tem como finalidade salvaguardar as embarcações típicas do rio Tejo e nesse sentido será requalificado o varino Boa Viagem, que é considerado um elemento do “património marítimo e um contributo às artes tradicionais” da Moita.

O plano de valorização da zona ribeirinha da Moita tem como objectivo requalificar a Caldeira da Moita, através da demolição do dique e consequente construção de uma nova estrutura. Para tornar a zona ribeirinha um local de lazer vai ser criado um pontão para fomentar as actividades náuticas, assim como serão regulados os caminhos com a construção de percursos pedonais e cicláveis. João Lobo considera que estão reunidas “as condições para o desenvolvimento de um bom trabalho” e que este programa vai permitir a “continuidade do projecto Pró-Tejo”, que era um dos projectos mais ambicionados pela autarquia, considera João Lobo.

O plano apresentado pela autarquia foi “totalmente aprovado” e está orçado em cerca de três milhões de euros, cinquenta por cento do montante vai ser financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), trinta e três por cento será suportada pela autarquia e os restantes dezassete por cento vão ser financiados pelas instituições privadas que subscrevem o projecto de requalificação da zona ribeirinha. As obras do projecto já começaram e prevê-se o seu término no ano de 2013.
Telma Santos - 29-08-2008 12:31

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