Sexta-feira, 8 de Agosto de 2008
Esqueçam-se os discursos sobre “os valores da esquerda”. Pare de se falar “dos méritos da direita”. Faça-se como recomendou o velho agonizante.
Foto das famosas Balancing Rocks, algures no Zimbabwe.
Há aqueles que dizem que se cada um lá for empurrá-las, um a um, elas caem.
Outros respondem que só todos juntos, à uma.
O debate está lançado.
A propósito, diga-se que há quem não considere este problema em debate uma questão de se empurrar mais da direita, ou mais da esquerda.
Há na verdade quem defenda que se deve empurrar pelo método clássico “todos à uma”, com todos do mesmo lado a fazer força de modo unido e coordenado.
É uma questão de junção de esforços, e mais nada.
Na vida por vezes, e na sociedade organizada também, perante grandes males, têm de surgir grandes remédios.
Há situações em que, perante a violentação sistemática da lei e dos interesses e direitos protegidos dos Cidadãos, pouco importa se o “touro que marra” é preto, ou vermelho, ou azul ou amarelo. Ou às bolinhas.
Nesses casos, importa avaliar-se a situação, e caso se trate de “um problema de decência ou indecência, de legalidade ou ilegalidade, de decoro ou de pouca-vergonha”, a solução só unida se pode encontrar.
Esqueçam-se os discursos sobre “os valores da esquerda”.
Pare de se falar “dos méritos da direita”.
Ou ainda a propósito “das virtudes do meio”.
Faça-se como recomendou o velho agonizante.
Foi aliás um caso parecido o que se passava antes do 25 de Abril, no sentido
O “caso Moita” tem de facto o enorme e raro mérito de ter virado de igual modo as pessoas quase todas contra o estado lastimável a que isto chegou na nossa terra.
Aja-se em consequência.
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