Professor e escritor, profundo conhecedor da baleação açoriana, foi autor de obras impares como "Pedras Negras", "Mar Rubro" e "Mar Pla Proa" de entre muitas outras.
José Dias de Melo nasceu na Calheta do Nesquim, ilha do Pico, em Abril de 1925.
Literatura: Morte de Dias de Melo deixa as letras e os apreciadores de literatura mais pobres - Mota Amaral
Ponta Delgada, 24 Set (Lusa) - O antigo presidente do Governo açoriano Mota Amaral lamentou hoje a morte do escritor Dias de Melo, que deixa "as letras açorianas e todos os que apreciam a literatura portuguesa mais pobres".
Nascido na ilha do Pico, nos Açores, José Dias de Melo morreu hoje, aos 83 anos, após 50 anos de vida literária com várias obras publicadas, entre as quais "Pedras Negras", traduzida em inglês e japonês.
Em declarações à agência Lusa, Mota Amaral considerou que Dias de Melo "retratou como ninguém a vivência nas ilhas".
"Será lembrado pelo seu grande emprenho em traduzir os aspectos mais dramáticos da vida dos açorianos", disse, destacando as temáticas da baleação (caça à baleia), emigração e da ilha do Pico, tão presentes na obra do escritor.
O deputado do PSD, que recordou ter falado com Dias de Melo várias vezes, descreveu o escritor como "um homem simpático, de conversa amena, mas uma pessoas muito reservada".
José Dias de Melo nasceu na Calheta de Mesquim, ilha do Pico, em 1925, exerceu funções de docente, colaborou nos jornais Diário de Notícias e Diário de Lisboa e publicou diversas obras literárias como "Poeira do Caminho", "Mar pela Proa" e "Pedras Negras".
Entre as distinções que recebeu figura a Ordem do Infante, atribuída pelo Presidente da República, Mário Soares.
RME.
Lusa/Fim
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