Fazia falta um Larry Flint com dinheiro e com arrojo aqui entre nós, não propriamente interessado por negócios de alcova, mas por casos de corrupção

A propósito da interessante chamada “Todos os hipócritas moralistas deviam acabar assim“, no Blogue Alhos Vedros ao Poder, Blogue de resistência contra o poder moiteiro e todo o género de amoitados, veja-se…

Larry Flint é uma figura muito controversa.

Quem o ataca, aponta-lhe a enorme fortuna amontoada à conta do seu negócio editorial.

Quem o aprecia, recorda que está preso desde 1978 a uma cadeira de rodas por ter sido vítima de uma tentativa de assassinato por um fanático que não gostou que Larry Flint publicasse fotos eróticas de um casal “impossível”, um homem negro e uma mulher branca. Como recorda que ele se opõe firmemente à guerra no Iraque e à hipocrisia mais vil e descarada.

Agora é a vez de Larry Flint partir à caça de novos “santinhos”.

Fazia falta um Larry Flint com dinheiro e com arrojo aqui entre nós, não propriamente interessado por negócios de alcova, mas por casos de escuridão e corrupção em geral.

Não deveria, mas fazia.

E não deveria, porque a verdade não tem de ser comprada.

É um dever de cidadania.

Infelizmente, por muitos muito esquecida.

Muitos para quem talvez a “password” dos argumentos aéreos pudesse funcionar.