quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Ao Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia, fundado em 1980, em Alhos Vedros, foi atribuída a Medalha de Mérito Artístico e Cultural




Fotos retiradas com a devida vénia de Vereador Vitor Cabral Blogue de Vitor Cabral

Texto retirado de com a devida vénia de Jornal O RIO

Sociedade :

Atribuição de Medalhas Municipais: Câmara da Moita distingue personalidades e instituições do município em 2007/9/6 0:30:00 (68 leituras)

Luís Aurélio Almeida Sampaio, médico, vai ser distinguido com a Medalha de Bons Serviços ao Município; ao Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia, fundado em 1980, em Alhos Vedros, será atribuída a Medalha de Mérito Artístico e Cultural; Adriano Encarnação, atleta, treinador e dirigente associativo, vai ser homenageado com a Medalha de Mérito Desportivo; a Medalha de Mérito Económico e Social vai ser entregue a António Assunção Barão, empresário, proprietário da empresa “Barão & Costa”; Georgete Duarte, atleta, José Casimiro Tavares, poeta, e Manuel Luís de Jesus Beja, ex-autarca, (estes dois últimos a título póstumo), vão ser homenageados com a atribuição da Medalha de Honra do Município.

No concelho da Moita, o Dia do Município, que este ano se comemora a 11 de Setembro, reveste-se de especial relevo para a vida local. É, pois, neste dia que, anualmente, a Câmara Municipal da Moita homenageia publicamente personalidades e instituições que contribuíram para o crescimento do concelho, nas mais diversas áreas, através da cerimónia de atribuição de Medalhas Municipais.

Com a aprovação do novo Regulamento de Insígnias e Medalhas Municipais, a autarquia vai, pela primeira vez, atribuir medalhas municipais em cinco categorias distintas: Honra do Município, Mérito Cultural, Mérito Desportivo, Mérito Económico e Social e Bons Serviços ao Município.

Pelo Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia, o seu presidente Fernando Miguel agradeceu o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia, sobretudo, pelo trabalho de pesquisa e recolha dos costumes e usos deixados pelos Caramelos que há cerca de duzentos anos povoaram a Barra Cheia, Brejos e Arroteias.

Depois de recordar algumas pessoas que fundaram e ajudaram o trabalho desenvolvido pelo Rancho, Fernando Miguel não deixou de falar em duas promessas que continuam adiadas.

  1. A primeira é a necessidade de se prestar homenagem ao Povo Caramelo, com um monumento a colocar na Rotunda das Arroteias (no cruzamento da Estrada Nacional 11-2 com a estrada do Pinhal do Forno). E explicou que “numa primeira abordagem, durante umas Jornadas Caramelas realizadas, há três ou quatro anos, na Barra Cheia, ficou definido que o monumento devia ser co-financiado pelos municípios da Moita, Palmela, Mira e Cantanhede, mas estes acabaram por não ser devidamente envolvidos e afastaram-se do processo”. “No entanto, é um compromisso que esperamos que a Câmara da Moita cumpra”, lembrou.
  2. A segunda diz respeito à continuidade do Rancho Etnográfico e das suas inúmeras actividades que está em causa por não se avançar para a 2ª. fase das obras da sede social, porque, afirmou: “Pedimos à Câmara que definisse o que podíamos construir na área da nossa sede social, num esboço, para que, depois, o arquitecto pudesse elaborar o projecto. Já lá vão quatro anos sem que seja satisfeito o nosso pedido. A última vez que reunimos na Câmara foi há um ano e até hoje não temos resposta. E sem o projecto feito não nos podemos candidatar a financiamentos para prosseguir a obra que está interrompida”. “Que esta Medalha seja o sinal do compromisso do Rancho, mas também das Autarquias, para um melhor trabalho no futuro”, concluiu.


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