sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Dirigente do PCP e Presid. da JF Moita solidariza-se c/o Jornal O Rio e o s/ Director, no preciso momento em que o PCP e o Presidente da CMM o atacam

Artigo do Presidente da Junta de Freguesia da Moita surgido no Jornal O RIO
Sociedade : Carta de João Faim ao Director de O RIO em 2007/9/7 0:30:00 (20 leituras)

Caro Director do jornal "O Rio"
Amigo e camarada Brito Apolónia,

Sou pelo presente a enviar-te um abraço fraterno e solidário e, felicitar-te pela firmeza na defesa da tua posição e dos ideais revolucionários, como comunista amante da liberdade e da democracia, que assumes no artigo "Comentário: Esclarecimentos" publicado hoje na edição 'on line' de "O Rio".

Quando à cerca de dez anos foram criadas as "Edições e Promoções Ribeirinhas, Lda" e foi iniciado o projecto do jornal "O Rio", do qual me orgulho de ser um dos co-fundadores, este assumiu desde logo o epíteto de "Quinzenário Independente".

Na publicação do número zero de "O Rio", a "Nota de Abertura: Um novo jornal para o concelho da Moita", a sua Direcção explicou de forma clara, quais os seus objectivos, do qual recordo: "O novo jornal ... É, sobretudo, um projecto e um compromisso assumido de dar tratamento à diversidade das realidades locais, encarando-as como um todo, de intervenção preponderante ao nível das ideias, do pulsar e das opções das comunidades, da vida social, económica, política, cultural, desportiva e ambiental, de todo o concelho da Moita. O RIO será um quinzenário, independente, sério, rigoroso e isento no tratamento noticioso. Um jornal fiel à sua linha editorial e aberto às multifacetadas vertentes das realidades locais e regionais... Um espaço que, queremos, seja potenciador de diálogos frutuosos, de intervenção cívica, democrática e cultural, de exercício da cidadania."

O Rio sempre tem feito jus a estes compromissos. "Justum ae tenacem" - justo e firme, tal como a alusão de Horácio ao varão que permanece imperturbável no meio dos maiores cataclismos.

Confesso que normalmente não acompanho de perto as polémicas que por vezes se passam nos diversos sítios do chamado 'ciberespaço', mas enquanto leitor assíduo do jornal "O Rio", sempre encontrei nesta prestigiada publicação um mar de pluralismo e isenção, o qual é justo dizer e, sem desprimor para qualquer elemento do corpo redactorial ou colaborador, é fruto da verticalidade e do espírito democrático do seu director, apanágio da superioridade moral dos comunistas e de todos os democratas, mulheres e homens amantes da liberdade.

Hoje como quase sempre tem acontecido, são muitas as deturpações e as calúnias contra os comunistas e o seu trabalho. Muitos são os falsos 'amigos' de um PCP que se quer fiel aos seus princípios marxistas-leninistas, intransigente na defesa da liberdade, da democracia e dos direitos dos trabalhadores. Hipócritamente, alguns daqueles que já há muito abandonaram ou mesmo traíram o PCP, se arvoram por vezes em seus defensores. Até chega ver-se tal desplante, da parte de alguns dos seus inimigos, qual camaleão, que se transforma consoante a camuflagem que lhe convém.

Alguns desses indivíduos oportunísticamente, até agora também se afirmam defensores de um projecto pluralista, livre e democrático como é o de "O Rio".

Parafaseando uma frase marxista-leninista, tal como num longínquo dia de Agosto de 1975, em Almada, o fez Vasco Gonçalves, o general do povo, grande democrata, defensor da liberdade e dos trabalhadores, homem a quem a direita e os falsos amigos do povo sempre denegriram: "Só a verdade é revolucionária!".

Que "O Rio" assim continue.

João Carlos Alves Faim
Membro da Comissão de Freguesia e da Comissão Concelhia da Moita do PCP

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