Sobre o triste fado dos portugueses sem terra para habitar nem lotes acessíveis para industriar
Com 2 cenários previsíveis, é sabido:
Num cenário, em vez de as atrair, isso poderá afugentar as Famílias e as Empresas, que procurarão outros lugares de especulação menos exorbitante, à falta de destinos em Portugal onde ela não exista. E para quem aceitar mesmo assim disputar esse jogo sem 'fair play' logo no minuto inicial, ele poderá ser um jogo financeiramente delicadíssimo de honrar, com as falências das famílias mais modestas e das empresas menos capitalizadas sempre à espreita. Na verdade, não é igual pagar-se cada mês o valor de uma mensalidade de amortização e juros, ou 2 e 3 ou 4 vezes mais pela especulação fundiária inicial.
Noutro cenário, essa especulação pelo menos engrossará o carrossel clássico em países como Portugal, onde as políticas dos solos levam uma maioria de Portugueses que querem exercer o direito constitucional à habitação, e que até pensam que gozam de direitos de igualdade na Lei Fundamental, a terem de custear o preço especulado da terra bloqueada por uma minoria, para mais de uma minoria que apenas tem o mérito esperto de sacar umas assinaturas milagrosas nuns pedaços de papel caçados à maneira, por vezes em caça furtiva com furão e com toupeira.
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