Legenda das 3 Fotos: à esquerda, a Vala de esgoto real; ao centro, a Vala rica (Palmela); à direita, a Vala pobre (Moita)
Decifragem muito conveniente: É uma vala de esgoto industrial e urbano, pura e dura. A Vala rica é o resultado de um crime de (des)ordenamento do território do mais irresponsável que se pode imaginar. A Vala pobre é aquela que tudo sofre, desde os prejuízos físicos, ao garroteamento legal.
Deputado do MPT “indignado” com ribeira da Moita
In Setúbal na Rede
O deputado Luís Carloto Marques está “indignado” com o actual estado de conservação da ribeira da Moita, que, “desde que foi impermeabilizada com betão”, a água passou a correr com mais velocidade, causando “cheias e a destruição das margens”, o que o levou a questionar o ministério do Ambiente, do Ordenamento, do Território e do Desenvolvimento Regional. António Silva Ângelo, do movimento cívico da Várzea da Moita, confirma que esta “é uma situação grave” e que causa “sérios prejuízos económicos”.
António Silva Ângelo apelida a ribeira de “artificial e ilegal”, uma vez que “tem cerca de trinta dias por ano de águas pluviais e os restantes de águas de génese humana”, provenientes do parque industrial de Palmela e das habitações do sul da Moita, além de ser um “vazadouro industrial e um esgoto a céu aberto”. Luís Carloto Marques, que considera que a ribeira é artificial “apenas em parte do seu curso”, onde foi impermeabilizada, sublinha que, “pelo que viu, a água não tem muita qualidade”.
O deputado do MPT eleito nas listas do PPD/PSD espera que o Governo, “autor dessa obra insensata” e, por isso, “responsável” pela situação, inicie “a correcção com um projecto hidráulico”, onde o objectivo é “salvaguardar os bens a montante da ribeira”. António Silva Ângelo considera que “devem ser construídas bacias de retenção” e deve-se proceder “ao tratamento das águas que são pestilentas”.
O membro do movimento cívico da Várzea da Moita indica ainda que a ribeira é “duplamente má”, porque além de causar prejuízos, “serve de álibi para a classificação das terras por onde passa como reserva ecológica, protegendo uma ribeira de esgotos”. Luís Carloto Marques considera que esta situação “não tem relacionamento” com o conturbado processo do PDM (Plano Director Municipal) da Moita, uma vez que “os responsáveis da transferência da REN (Reserva Ecológica Nacional) para a Várzea da Moita nada têm a ver com os ribeira”.
Pedro Soares - 20-10-2008 17:39
In Setúbal na Rede
O deputado Luís Carloto Marques está “indignado” com o actual estado de conservação da ribeira da Moita, que, “desde que foi impermeabilizada com betão”, a água passou a correr com mais velocidade, causando “cheias e a destruição das margens”, o que o levou a questionar o ministério do Ambiente, do Ordenamento, do Território e do Desenvolvimento Regional. António Silva Ângelo, do movimento cívico da Várzea da Moita, confirma que esta “é uma situação grave” e que causa “sérios prejuízos económicos”.
António Silva Ângelo apelida a ribeira de “artificial e ilegal”, uma vez que “tem cerca de trinta dias por ano de águas pluviais e os restantes de águas de génese humana”, provenientes do parque industrial de Palmela e das habitações do sul da Moita, além de ser um “vazadouro industrial e um esgoto a céu aberto”. Luís Carloto Marques, que considera que a ribeira é artificial “apenas em parte do seu curso”, onde foi impermeabilizada, sublinha que, “pelo que viu, a água não tem muita qualidade”.
O deputado do MPT eleito nas listas do PPD/PSD espera que o Governo, “autor dessa obra insensata” e, por isso, “responsável” pela situação, inicie “a correcção com um projecto hidráulico”, onde o objectivo é “salvaguardar os bens a montante da ribeira”. António Silva Ângelo considera que “devem ser construídas bacias de retenção” e deve-se proceder “ao tratamento das águas que são pestilentas”.
O membro do movimento cívico da Várzea da Moita indica ainda que a ribeira é “duplamente má”, porque além de causar prejuízos, “serve de álibi para a classificação das terras por onde passa como reserva ecológica, protegendo uma ribeira de esgotos”. Luís Carloto Marques considera que esta situação “não tem relacionamento” com o conturbado processo do PDM (Plano Director Municipal) da Moita, uma vez que “os responsáveis da transferência da REN (Reserva Ecológica Nacional) para a Várzea da Moita nada têm a ver com os ribeira”.
Pedro Soares - 20-10-2008 17:39
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