sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Foi este o grito de alma que Paulo Morais lançou perante o aparente desinteresse do Ministério Público face às suas denúncias em relação a "crimes..."


Carlos Abreu Amorim, professor universitário


31 Outubro 2008 - 00h30

Bilhete postal in Correio da Manhã

A propósito de "Peço justiça", clama o Professor Paulo Morais. "Mais: em nome de todos quantos empobrecem à mercê destas máfias que nos dominam, exijo-a."

"Peço justiça"

Foi este o grito de alma que Paulo Morais lançou perante o aparente desinteresse do Ministério Público face às suas denúncias em relação a "crimes cometidos ao nível do urbanismo e do ordenamento do território".

Paulo Morais foi vice-presidente da Câmara do Porto. Foi sujeito a pressões tremendas dos interesses imobiliários que acabaram por o excluir do executivo camarário. Deu um testemunho da sua experiência através de um livro. Mas não se ficou por aqui: entregou à Justiça informações e provas que deram origem à abertura de vários inquéritos. Isto tudo, há mais de três anos. Desde aí, nada. Os ilícitos permanecem e os seus agentes estão impunes. Neste país, tudo parece montado para que a corrupção seja um facto natural da existência. E que compensa.

Carlos Abreu Amorim, professor universitário

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