quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Na Conferência da Moita s/ Política dos Solos, em Maio '07, e em muitas outras ocasiões, são numerosas as vozes clamando contra este estado de coisas

Domingo, 20 de Maio de 2007

Intervenção no período de Debate por parte de Staline de Jesus Rodrigues, Cidadão que foi Presidente da Comissão Administrativa da CM Moita ('74-'76)


Intervenção no período de Debate por parte de Staline de Jesus Rodrigues, Cidadão que foi Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal da Moita, ao longo de 27 meses, aquando da restauração de liberdade.
...

Jornal O Rio em www.orio.pt noticia Debate na Moita sobre a Revisão do PDM, a 24 Julho '07, na Sede do BE, com participação de Cidadãos

Sociedade :

PDM da Moita:
Várzea e BE discutem projecto em sessão pública

Os cidadãos também partilharam as suas opiniões e o debate começou com a intervenção de Staline Rodrigues, morador na Moita e antigo presidente da Comissão Administrativa da Câmara da Moita, dizendo que “isto é assunto da competência da justiça”.

“Estamos perante um homem perigoso”, disse, referindo-se a João Lobo.

Outras opiniões e sugestões foram expostas, e no final a reunião foi considerada positiva, em que os objectivos foram atingidos.

Largas dezenas, centenas mesmo se não mesmo milhares de Cidadãos estiveram presentes em cada 1 das localidades das iniciativas. Cada um em seu sítio.


Concelho da Moita: PCP local deslocou-se recentemente às Freguesias de Alhos Vedros e da Moita, em contacto com a população.

Probleminhas que o PCP carrega às costas na Moita: o 3º é o mais pesado e grave deles todos!

Obelix não pensa muito, mas carrega às costas grandes menhires, qual deles o maior.



Pode ler-se em

2 ou 3 pequenos problemas do PCP na Moita

Apesar de ter uns problemazitos, o PCP na Moita ainda mete medo a muita gente, sendo mesmo aterrador aos olhos de alguns…

Não de todos. Mas de alguns.

É complicado, mas é um facto que o PCP na Moita não assusta todos, mas consegue apavorar mesmo assim muita gente.

...

O PCP na Moita tem um primeiro problema. Um problema de liderança, ou de falta dela.
...
O PCP na Moita, por causa desse primeiro problema, tem um segundo problema. É um problema de identidade. Dir-se-ia, de identidade mutante ou travestida.
...
Finalmente, para poder desculpar-se da verificação dos problemas 1 e 2, o PCP na Moita tem um terceiro problema.

É um problema de liberdade, e de difícil convívio com a cidadania das Mulheres e dos Homens que ousam viver livres, por vezes coincidindo com o PCP, outras vezes divergindo.

E este é para muitos o mais grave de todos os problemas.

O PCP na Moita mostra que convive bem com a amputação de Solo Rural em REN e RAN, para a sua transformação à trouxe mouxe em novo Solo Urbano sem REN e sem RAN, e sem lei que o permita.

Convive bem com os negócios ao arrepio da Lei onde essas estrangeirinhas foram cozinhadas em espaço fechado entre a direcção política da Câmara e meia dúzia de grandes especuladores fundiários.

Convive bem com pagamentos de favor do tipo milionário, entre os grandes clientes da Câmara e os seus braços direitos mais chegados.

Convive bem com o autoritarismo do Presidente da Câmara de 29 Agosto ’05 em que se negou a falar com o povo, de 23 Outubro ’06 onde fugiu de uma Sessão pública por si convocada, e de 9 Julho ’07 quando cortou ilegalmente a voz aos Munícipes.

Mas o PCP na Moita convive mal com a Oposição, a quem não responde nem respeita, e convive pessimamente com os Cidadãos, quando mobilizados e conscientes ao detalhe milimétrico dos seus direitos e das falcatruas e abusos de que são vítimas.

E porque convive mal, não argumenta, não discute, não se defende.

Outros que se construam rotundas, parques de merenda e piscinas, na perspectiva que o rebanho dê volta na dita, paste no parque, e se banhe no tanque!

Notícia e comentário no Blogue Notícias da Aldeia, Canelas, com citação da peça Originalidade em Penalva do Castelo na Sic Online

Pastoreio

São apenas visões diferentes; uns optam por aliviar a carga fiscal que se abateu sobre os pagantes. Outros, por agravá-la. Ambos pretendem o melhor para o povoléu. Uns, que se crie riqueza local e, que por esse meio, aí fixar a jumentada. Outros que se construam rotundas, parques de merenda e piscinas, na perspectiva que o rebanho dê volta na dita, paste no parque, e se banhe no tanque!
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Uma das mais deslumbrantes paisagens que ainda se podem desfrutar no nosso país. No Inverno, só é aconselhável a adeptos de emoções fortes.

Quarta-feira, Agosto 29, 2007

Imagens e referências do país mais bonito em Blogue Pastel de Vouzela, Vouzela

São Macário para além das eólicas

Serra de São Macário. Uma das mais deslumbrantes paisagens que ainda se podem desfrutar no nosso país. No Inverno, só é aconselhável a adeptos de emoções fortes. Mas, mal a Primavera dá os primeiros sinais, impressionam os amplos horizontes e a variedade de cores da vegetação que cobre os montes. Depois, aconselha-se uma visita à capela e arriscar a descida à conhecida Aldeia da Pena. Vale a pena. Pena é que a Câmara de São Pedro do Sul, entretida que anda a procurar espaço para construção sem sentido, não consiga uns trocos para arranjar a estrada e melhorar o aspecto geral da aldeia.

Neste Agosto de tempo incerto, as nuvens limitaram-nos as vistas. De qualquer modo, nunca nos cansamos de passear por este reino do xisto e da lousa, terminando com uma visita ao artesão António e um petisco de presunto com broa.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Na Moita, por iniciativa do PCP e da CDU/PCP na Câmara, manifestamente, não se passa nada! Quem procurar “pcp moita” em www.google.pt pode verificar..

Caixa vazia, made by The Empty Box Company. Dentro da caixa vazia, por ser vazia, não existe nada, só a caixa e uma fitinha a atá-la.

Quem procurar “pcp moita” em www.google.pt pode verificar as últimas notícias sobre o PCP na Moita e sobre a Câmara Municipal da Moita em destaque no “Avante!”, órgão central do PCP.

As notícias em destaque remontam a Outubro ’02 e a Maio ’01.

Espantoso.

Na Moita, por iniciativa do PCP e da CDU/PCP na Câmara, manifestamente, não se passa nada!

MOITA
Autarquias em debate

In http://www.pcp.pt/avante/20021017/507c5.html no “Avante!” nº 1.507 de 17 Out ’02)

Ainda durante o mês de Outubro, por decisão de uma coordenadora para o trabalho autárquico, que reúne eleitos do PCP e da CDU e outros activistas do concelho da Moita, as organizações locais do PCP vão avançar com o segundo ciclo de Debates Públicos sobre Questões Autárquicas, para avaliação do trabalho autárquico, tendo em conta que ao PCP e à CDU «não são indiferentes críticas ou apreciações menos positivas ou o protesto das populações a aspectos da gestão autárquica».

Aquela coordenadora, acompanhando as denúncias da Associação Nacional de Municípios Portugueses, condena as novas a graves restrições introduzidas pelo Governo na proposta de Orçamento de Estado para 2003, relativamente ao qual rejeita também a atribuição à autarquia da Moita de apenas mais 40 mil contos que em 2002, um acréscimo que fica abaixo do aumento da inflação.

PS/Moita silencioso

In http://www.pcp.pt/avante/20010524/434c5.html no «Avante!» nº 1434 - 24.Maio.2001


A célula do PCP na Petrogal/Rosarinho aponta o caso da própria empresa, onde hoje laboram cerca de 50 trabalhadores, como exemplo da destruição que se está a perpetrar no aparelho produtivo do concelho da Moita e do distrito.

Diz a célula do PCP que o Conselho de Administração, a pretexto da «reestruturação» da empresa, procura encerrar a linha de produção na Rosarinho, através de um processo de «despedimentos encapotados», ou seja, de reformas antecipadas ou de rescisões por acordo mútuo, que, em Julho, reduzirá para 29 o número de trabalhadores, contando, para tanto, com o «consentimento e incentivo» do Governo PS.

Entretanto, as Organizações Representativas dos Trabalhadores têm procurado defender os direitos dos trabalhadores e assegurar a continuação da Petrogal/Rosarinho. No entanto, e apesar da luta, o Parque vai passar a funcionar apenas como reserva estratégica e, portanto, com menos trabalhadores, dizem os comunistas, denunciando o silêncio do PS/Moita relativamente à situação.

«Avante!» Nº 1434 - 24.Maio.2001

Artigo surgido no Blogue Alhos Vedros ao Poder: "O Partido Comunista na Moita está todo roto. A quem se pode queixar?...aos seus dirigentes, claro"

O Partido Comunista Português na Moita insiste em fazer hara kiri político local, e os dirigentes regionais e nacionais batem-lhe palmas nesse ritual.
Se fosse contado, e não experimentado, não seria acreditado.



Surgiu o texto seguinte no Blogue Alhos Vedros ao Poder, Blogue de resistência contra o poder moiteiro e todo o género de amoitados:

Ver aqui.


Ninguém reconhece o PCP na Moita.

É um farrapo, sem igual

nem a nível histórico nem nacional.

Um Partido todo roto a nível local

O Partido Comunista na Moita está todo roto.

Não acerta uma.

Só ofende, renega e atraiçoa o nome e o prestígio do Partido Comunista Português a nível nacional, que gerações e gerações de portugueses interiorizaram de modo respeitoso ao longo dos últimos 86 anos.

Havia uma certa ideia do Partido Comunista

Quer gostassem muito, pouco ou nada do PCP, a ideia que perpassou ao longo de muitos anos junto de uma grande parte da população portuguesa foi a de um PCP com norte, com ética, com rumo e com uma política previsível, com uma orientação de classe e com um sentido claro.

Pela liberdade.

Pela lei, em democracia.

Pela ética.

Contra a corrupção e a escuridão no funcionamento dos diversos órgãos do aparelho de estado e da administração pública.

Pelos mais fracos.

Pelos deserdados.

Pelos trabalhadores e pelos pequenos agricultores e outros portugueses das classes mais desfavorecidas e das classes médias.

Em defesa daqueles que sozinhos não conseguem fazer ouvir a sua voz, mas que juntos e organizados podem aspirar e lutar por uma vida melhor.

Em defesa dos interesses das nossas terras e do nosso País.

Na Moita, o PCP local é o reverso exacto do PCP ao nível nacional

Na Moita, é tudo ao contrário.

O PCP na Moita é o reverso disso tudo.

Aqui, o PCP é altamente previsível, mas ao inverso de tudo o que sempre a nível nacional e historicamente demonstrou.

Na Moita, o PCP é uma desgraça.

Irreconhecível.

A culpa tem um dono, tem um nome: o PCP

E o PCP só se pode queixar de si próprio e da miserável representação partidária própria (dentro do PCP), e dos eleitos em nome do PCP (nomeadamente no governo local, na Câmara Municipal) que aqui malbaratam todos os dias o seu nome.

Não se pode queixar nem da oposição, nem dos Cidadãos, nem de quem o contesta na Moita.

Na verdade, esta terra e estas gentes têm sido muito generosas para com o PCP, centrando praticamente toda a gente e todas as forças políticas as suas críticas ao PCP local num só ponto:

  • O PCP deve actuar como tal, como Partido Comunista, e deixar de renegar as suas políticas. Se o fizer, tudo fica mais claro.

Na verdade, quase todos são unânimes nessa exigência, e nestoutra acusação frontal ao PCP:

  • O PCP na Moita age como um Partido desnorteado, faz tudo ao contrário, alia-se do lado errado, combate contra o lado errado, defende o lado errado, comporta-se do modo errado, invoca princípios que nunca foram seus, enfim, é aqui na Moita o PCP um Partido à deriva, sem rumo, sem princípios e por isso de todo e de todos irreconhecível.

Só o PCP, alcandorado e acossado no último reduto do mau governo local, parece nada entender de toda esta situação

E nesta reclamação (“PCP, seja democrata, seja comunista, seja igual a si próprio”), e nesta denúncia (“PCP, cesse de actuar como nunca o fez em Portugal, assim não é estimado por quem de si gostava, nem é respeitado por quem a si se opunha”), todos são unânimes, uns porventura mais sinceros que outros, mas todos falam quase a uma só voz.

Desde o PSD ao PS, passando pelo BE, como igualmente pelos Partidos sem representação no Executivo Municipal como o MPT, o CDS-PP e o PCTP-MRPP, e não só, sem aqui se esquecerem os Cidadãos e os movimentos cívicos e os Blogues activos na defesa cívica desta terra e destas gentes, todos são unânimes na denúncia deste Partido aqui localmente tão desfigurado.

Irreconhecível.

Só o PCP não entende.

Miséria das misérias, do lado do PCP é só desgraça.

Os 18 erros maiores do PCP na Moita (lista não exaustiva)

Muitos mais vícios haverá, esta reflexão não pretende ser um tratado de ciência, mas eis mesmo assim alguns dos maiores erros do PCP na Moita:

  1. Aliou-se do lado errado. É clássico o PCP ser aliado dos trabalhadores e das populações, dos democratas e dos que defendem os interesses das suas localidades. Na Moita, é ao contrário. O PCP aliou-se nomeadamente na última década às grandes fortunas, aos maiores especuladores fundiários, aos grandes apostadores na roleta da transformação dos Solos rurais em REN e RAN para novos Solos Urbanizáveis sem REN e sem RAN, desde que comprados de véspera por 4 ou 5 grandes Empresas. A tostão, para rentabilizarem da noite para o dia a milhão. Com o beneplácito do PCP na Moita, e o carimbo e assinatura da Câmara Municipal “in situ”.
  2. Rodeou-se dos quadros técnicos errados. Advogados externos de causas sinistras foram chamados ao coração do poder na Câmara para advogarem matérias escaldantíssimas por dentro (em nome do Município) e por fora (como patronos dos grandes Clientes com a barriga encostada ao balcão da Câmara). Arquitectos externos a jogarem a 2 carrinhos, na Revisão do PDM e no trabalhinho depois a preceito junto dos ditos grandes Clientes com a barriga encostada ao balcão da Câmara. E mais e mais e mais haverá para contar, conforme a seu tempo se há-de averiguar.
  3. Entendeu as leis da forma errada. Julgou que era possível violentar sucessivas Leis da República, fugir ao seu cumprimento, entortá-las a belo prazer, e interpretá-las “stricto sensu” sempre contra a visão mais democrática, contra o sentido da participação e do controlo popular e legalmente previsto da vida e do funcionamento das instituições em democracia. E julgou ainda mais erradamente porque em certos momentos se inebriou com o apoio fácil e ilusório de altos funcionários do aparelho de estado central e regional.
  4. Projectou um desenvolvimento do modo errado. Apostou no crescimento desenfreado das áreas urbanizadas com mais e mais betão para mais e mais Fogos para Famílias inexistentes e para mais e mais Parques de Empresas para um tecido empresarial imaginário. Com hipoteca de tudo o que fosse solo rural e reservas ecológica ou agrícola existentes. E com esquecimento total da recuperação urbana das localidades envelhecidas, desertificadas e abandonadas do Município.
  5. Ligou-se emocional e interesseiramente ao lado errado da sociedade local. Na hora de procurar saber de que lado bateria o seu coração, o PCP local enleou-se com os poderosos e esqueceu os fracos, os Munícipes sem poder de “lobby” nem riqueza ou capacidade de pagar políticas. E fê-lo ao arrepio completo de toda a sua tradição de muitas décadas. Trocou na Moita a sua alma, e o preço (Já saldado? A pagar futuramente?) é miserável.
  6. Encarou erradamente as grandes questões do Solo, das áreas protegidas e do interesse futuro do Município. E fê-lo na Moita ao contrário de todo o pensamento mais responsável e patriótico, de sectores transversais a toda a sociedade portuguesa, inclusive claro do PCP a nível nacional, conforme na Moita em Maio de 2007 claramente se demonstrou.
  7. Colocou-se totalmente a reboque do governo local. O que seria mau se tivéssemos aqui agora um bom governo, mas se revelou catastrófico porque pior governo local do que na Moita em Portugal não há. E não podia. O PCP sempre fez gala de se apresentar como um Partido de vanguarda, e não como um atrelado de reboque. E muito menos ainda como um partido agachado e de rastos a correr atrás de um mau governo local que, mau grado o emblema do PCP na lapela dos seus dirigentes, só faz porcaria e só desrespeita as leis na Moita. Irreconhecível.
  8. Definhou e agonizou como organização activa e de luta. Como Partido organizado e actuante, não existe. As suas arruadas na Moita levam 5 a 6 pessoas, e praticamente todas funcionários ou dirigentes municipais. Como Partido de discussão interna e debate das grandes questões locais, já era. Como força autónoma, não há. Tirando os louros e as bandeirolas nacionais e históricas, que muitos ainda seguem sem fazer grandes perguntas, o futuro “deste” PCP na Moita é muito incerto. Pudera. As novas gerações que o digam.
  9. A 1ª linha escondeu-se. E o PCP deixou a sua defesa entregue a uma 2ª linha de gente que diz “que sim, que sim, que sim” e a uma 3ª linha do mais reles e miserável que a marginalidade e os bordéis da política partidarizada podem oferecer. Com efeito, dirigentes a falar ou a escrever algo de válido, porventura pacífico ou contestável, mas decente e apresentável, não há. A darem a cara em defesa das políticas ou da ausência delas, localmente, zero. A debaterem os grandes temas concelhios, nem pensar. Restam algumas segundas linhas da estirpe ”Yes Sir, Yes Man”, e uma camada de 3ªs linhas (ou serão os próprios dirigentes, agindo encarapuçados e de modo disfarçado) que vêm a terreiro com a linguagem mais desbragada, mais reaccionária e mais torpe dos piores momentos das lutas de ratos em ambiente de sarjeta nacional. De fazer corar os mais porcos defensores da Legião Portuguesa, na sua luta de então contra os comunistas e os democratas.
  10. Malbaratou erradamente amizades e solidariedades passadas. Na Moita, o PCP hipotecou amizades passadas. Presidentes de Câmara eleitos em Listas do PCP após o 25 de Abril são já vários os que não se revêem neste PCP local. Muitos outros comunistas têm dó deste PCP aqui, agora. Democratas que passaram uma vida ora convergindo, ora divergindo do PCP, mas sempre o respeitando, têm hoje medo do PCP. Têm medo que, se disserem “99,99% que sim” ao PCP, por sinceramente assim o entenderem, mas caso sintam necessidade de acrescentar “0,01% que não”, possam ser corridos com epítetos de renegados, de traidores, de cínicos, de anti-democratas, de ladrões, de homossexuais e outros que tais.
  11. Não soube fazer alianças políticas locais. Localmente, o PCP teve o mérito de unir toda a oposição, PS, PSD e CDS-PP, BE, e outros Partidos contra si. Não cuidou de procurar nem pontes nem entendimentos. Por ter maioria na Câmara, desprezou unidades e alianças, e ficou exactamente como critica outros de estar: só, sozinho, sem ninguém.
  12. Desligou-se erradamente do contacto com as populações. Não há reuniões nem do PCP nem da Câmara de modo descentralizado, e quando as há (da Câmara) é para cumprir calendário. À mínima voz divergente, sobressai o autoritarismo mais vil e contrário à tradição do PCP. Ora porque as pessoas são muitas, e os dirigentes só falam com grupos a retalho. Ora porque as pessoas colocam questões incómodas. Ora porque previsivelmente poderão falar com descontentamento de questões que o poder já está farto de ouvir. Tudo são motivos para fazer imperar o autoritarismo de um poder ilusório e para se aprofundar o fosso do divórcio entre o PCP e os eleitos locais do PCP, de um lado, e os Munícipes, do outro.
  13. Avaliou erradamente a reacção popular. O PCP contava que as pessoas assistissem desinteressadamente e de costas voltadas à sua errada política e ao desgraçado governo local. Apregoa e defende o contrário, mas sabe-lhe bem localmente que o povo seja apático e desinteressado. Que possa discordar, mas que não o faça para além das 4 paredes de uma taberna, ou muito para lá dos momentos das febras, com pão, toiros e vinho em momento de festa. Enganou-se. Saiu-lhe na rifa um descontentamento e uma resistência de cidadãos a sério. E não gostou mesmo nada.
  14. Perdeu erradamente a iniciativa política. Há 2 anos que a iniciativa política escapou completamente à Câmara e aos eleitos PCP, sendo que nesse Partido há anos que não se nota nem se passa nada localmente. Tudo o que há de novo e interessante ou polémico surge da resistência dos Cidadãos, dos Blogues, dos opinadores e das notícias objectivas na comunicação social local, bem como dos restantes Partidos. Do PCP, zero.
  15. Silenciou-se erradamente nos debates fundamentais. Corolário disso, impera do lado do PCP o silêncio total sobre as questões fundamentais. Sobre o que é importante. Instado reiteradamente a descer a terreiro e a aceitar debater em democracia o que realmente interessa ao Município e aos Munícipes, como responde o PCP local? O que diz? Nada. Zero. Silêncio amedrontado total.
  16. Contra-atacou erradamente contra pessoas e não por causas nem projectos. Bem, silêncio total, talvez não. Simplesmente, sobre factos, políticas, projectos, causas, é o silêncio dos sepulcros. Mas a algazarra no ataque sujo e calunioso aos mensageiros, essa é total. Ao ponto de muitos se interrogarem como seria num outro estado de coisas e numa outra relação de poderes, se estes políticos menores tivessem um poder maior? Como seria? O que seriam capazes de fazer, de mandar, que desmandos ousariam cometer se tivessem o poder das polícias e dos tribunais sob o seu controlo? As pessoas aqui têm medo, só de pensar.
  17. Geriu erradamente as relações com a comunicação social. É um facto que, lendo com atenção a comunicação social local e regional, bem como os órgãos de tiragem nacional que recorrentemente se debruçam sobre o estado a que isto chegou na Moita, sobressai uma evidência: a imprensa é isenta, mas não perde uma para apontar os respectivos holofotes às enormes interrogações que a Moita levanta, sendo fácil perceber-se que nas entrelinhas da comunicação social, as vestes descritas do rei local fazem claramente perceber que ele vai nu e com as vergonhas ao léu, mas que disso finge não ter consciência e do facto mostra não ter vergonha nenhuma.
  18. Destruiu por muitos anos que hão-de vir a sua imagem e o seu prestígio e identidade locais. Serão precisos muitos e muitos anos para que quem viver possa esquecer os prejuízos contra o PCP que o PCP na Moita está a provocar a si próprio. Quem simpatizou, não mais vai confiar. Quem nunca antes o conheceu, o que neste período aprendeu é de lastimar. Quem tinha dúvidas, ganhou certezas. Na fotografia, o PCP não poderia ficar pior, não poderia a sua imagem mais sofrer. É aos seus, na Moita, é a eles e quase só a eles que terá de agradecer.

O PCP errou em toda a linha, em tudo o que era possível errar, e em todos os momentos da sua actuação na Moita de há uma década e tantos anos para cá na Moita, pelo menos.

A quem se pode queixar?

A quase ninguém mais do que ao seu próprio círculo interno de dirigentes locais.

Pode ainda queixar-se à falta de controlo e de visão dos seus dirigentes regionais e nacionais, cegos (por não quererem ver) e de mãos atadas (por não quererem agir), perante toda este afundamento dramático do PCP na Moita.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Se alguém disser 200% “que sim” ao Partido maioritário no poder local na Moita, esse alguém é “bom”. Mas se só disser “que sim” a 99,99%, aí desgraça.

Terça-feira, Agosto 28, 2007

A Mordaça

no Blogue Arre Macho, Moita e no Jornal Rostos

A estória começa assim:

Era uma vez um concelho, onde um único jornal por assinatura e venda, se conseguia ir mantendo minimamente independente, caso raro no caciquismo local.
È claro que com o aparecimento de jornais de distribuição gratuita, que ganharam espaço na formação e informação, as coisas complicaram-se para esse jornal que começou a correr rio abaixo em direcção à foz, sem que qualquer reme o conseguisse travar, por muito que o homem do leme o tentasse impedir.
Mas após alguns jantares e outros encontros, eis que surgem duas personagens locais que felizmente decidem fazer de reme, e salvar o jornal, colocando-o de novo rio acima.
Mas não é que o homem do leme do dito jornal não aprendeu nada com a lição e voltou a pecar, ao manter-se minimamente independente, ao ter a ousadia de se colocar junto dos cidadãos contra o caciquismo, mesmo sem criticar as opções caciquistas, critica os métodos dos caciques para afastarem a população das decisões que a todos dizem respeito, e que a todos estavam, estão e vão no futuro afectar.
Ora, tal bastou para que os caciques, num colectivo impressionante, tocassem os sinos a rebate, (qual fogo nas antigas florestas do concelho, hoje substituídas por betão e mais betão pela politica caciquista) e exigissem que ninguém mais comprasse, escrevesse, publicitasse ou lesse tal jornal, fonte do pecado que graça no concelho.
Mas, qual Adelino Ferreira Torres, que comparado com este caciquismo não passa de um aprendiz) eis que os caciques chefes desta estória, decidem dar mais um importante passo e convocar para um repasto os remes de tal jornal e categoricamente lhes dizem, “… se querem continuar a progredir no concelho, tem que recolher o reme, e deixar que tal fonte de pecado, vá, rio abaixo até que se afunde…”.
Conta-se que um dos remes vacilou, recuou e dobrou os joelhos, mas o outro, ao que contam as mosca que pairavam sobre o repasto, mandou o(s) cacique(s ) à fava tratando-o(s) até de forma deselegante.
Os cidadãos de tal concelho fartos do caciquismo, e acreditando no que as moscas contaram, esperam que tal personagem se mantenha nesta posição vertical e colabore com o seu apoio ao jornal, para que a notícia, a entrevista, a denuncia e o esclarecimento, se continue a fazer com a independência necessária.
Todos temos a obrigação de ler e contar esta estória aos nossos filhos, netos, amigos e vizinhos, pois só divulgando uma estória* deste tipo, poderemos evitar que a mesma se transforme em história**.
Não eram as estórias dos nossos avós autenticas lições de vida?

António Chora
Dirigente Nacional do Bloco de Esquerda
Membro da Assembleia Municipal da Moita


Dicionário de Português da Porto Editora on line

* Estória – história de carácter ficcional ou popular;

**História – narração crítica e pormenorizada de factos sociais, políticos, económicos, militares, culturais ou religiosos, que fazem parte do passado de um ou mais países ou povos

2 Coice(s)

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aos 52 anos, Genuíno Madruga conseguiu o que sempre quis, toda a vida. Agora, em 2007, quer mais. Saíu sábado 25 Ago '07 do Pico. Volta em 2009. Só.

Genuíno e o neto

Ver aqui

Aos 52 anos, Genuíno Madruga conseguiu o que sempre quis, toda a vida. Agora, quer mais

Não, este não é um conto de fadas e o sonho não tem lugar aqui. Quando o pescador Genuíno Madruga encostou o casco do «Hemingway» na nova marina da Horta, ao princípio da tarde de sábado passado, 30 mil milhas náuticas depois dali ter partido 19 meses antes, acabava de cumprir um «objectivo» que se fixara para a vida, muitos, muitos anos atrás. Regressava a casa, finalmente, mas, em vez da meia dúzia de pessoas que tivera na despedida - precisamente às 9 horas de 28 de Outubro de 2000 -, no velho cais de Santa Cruz aguardava-o, agora, a maior multidão que ali se via desde o fim da II Guerra Mundial. Nada nisto era obra de deuses ou duendes ou fruto de varinhas mágicas.
Aos 52 anos, o primeiro açoriano, e segundo português, a circum-navegar o planeta à vela, em solitário, acabava de demonstrar aos seus conterrâneos, cépticos na sua maioria, que «a vontade vale mais do que os subsídios», que «a determinação é mais forte do que o sonho». E todos estavam ali, orgulhosos do seu feito, por saberem que a lição de Genuíno era tão pura, natural, sincera e franca quanto o nome que usa...
O «Hemingway», ao princípio da tarde de sábado, estava a escassas milhas do Faial

Nascido em São João, na ilha do Pico, mas a viver na Horta, do outro lado do canal, desde criança ainda, Genuíno Alexandre Goulart Madruga, o «rei do cherne» como lhe chamam, não era, à chegada, o mesmo que partira. Nem podia ser. Ainda não pusera os pés em terra, tal a multidão que se acotovelava no pontão, à frente do pequeno veleiro, quando Pedro, o filho mais novo, lhe pôs nos braços o primeiro neto, nascido na sua ausência. Era, talvez, a melhor recompensa que o navegador poderia esperar. E enquanto o avô chorava comovido, as bandeiras que coleccionara dos portos de meio mundo por onde passou ondulando nos brandais, por cima dele, o filho deixava escapar, na euforia do momento, que aquela era «a primeira vez que vejo o meu pai de calções e em t-shirt!». Genuíno não conseguiria conter as lágrimas, em momentos vários, com as emoções que a recepção lhe suscitou, em catadupa, como se não bastassem as que acumulara ao longo de viagem tamanha. Chorou quando ouviu a banda da sua freguesia natal tocar as músicas que aprendera de cor, em criança. Como chorara três horas antes, quando as primeiras embarcações, com os amigos mais chegados, foram ao seu encontro, no meio do Atlântico. Naquela tarde, apesar dos foguetes, do azul e do sol, chorou mais do que era seu costume.




Genuíno Madruga mata saudades do caldo de peixe


Quem pensasse, porém, que as lágrimas eram sinal de fragilidade ou fraqueza, estava enganado. O pescador não demorou a demonstrar a todos como a fibra de que é feito estava, afinal, mais forte do que nunca. Antes de saborear o tradicional caldo de peixe que a comissão de recepção preparara para a festa do reencontro, Genuíno Madruga dirigiu-se a todos para dizer-lhes que era «o mesmo pescador de sempre» o que partira e agora voltava. «Mas, se esta viagem que acabo de fazer, sozinho e à minha única custa, sem subsídios de ninguém, me deu alguma coisa, foi a determinação de a usar em favor dos pescadores que continuam a ver sacrificado no mar o melhor das suas vidas». Ouviu palmas, como já ouvira o toque de buzinas e sirenes, foguetes e «verylights» estalejando no céu, a saudar o seu regresso a casa.

Num intervalo entre dois de milhares de abraços, Genuíno Madruga, um perfil de alcatraz moldado por anos de ventos e maresia, admitiu que estava ainda confuso num ponto: ao certo, não sabia dizer se estava mais contente por ter regressado, depois de conseguido o objectivo que perseguia, se triste por tudo, de repente, ter acabado. «Tudo? Bem, tudo não», emendou. «Este era o objectivo maior da minha vida. Desde miúdo, via os aventureiros, como dantes chamavam aos velejadores, chegar aqui, ficava a olhar para eles e a pensar: se conseguiram, também eu hei-de conseguir. Agora, que consegui cumpri-lo, sinto que tenho que arranjar outro. Não sei bem qual. Mas hei-de partir para outra. Talvez Cuba, a América do Sul. Com tempo, logo se verá...»




A bandeira dos Açores flutuou sempre na popa do «Hemingway»

O estofo de aventureiro, como o incomum do nome («entre primos e parentes próximos, somos três ou quatro Genuínos, na mesma fornada...»), vem-lhe de antepassados que, nascidos nas «ilhas de bruma», tal e qual, cedo emigraram para terras americanas, para o Brasil, a Sul, para os Estados Unidos, a Norte. Mas, o percurso dos ancestrais não implicava que, do outro lado do Atlântico, tão imenso quanto distante, chegassem remessas que permitissem ao jovem Genuíno fintas fáceis à vida difícil própria dos que ficavam. «Com 12 anos escolhi ser pescador. As opções não eram muitas, é verdade, mas a escolha tinha a ver com o coração. Era o que eu queria fazer, foi o que fiz.» Não havia escola. «Tinha um serrote e um martelo, que o meu pai me tinha dado. Comprava os pregos à medida que ia recebendo uns tostões e foi assim que fiz o primeiro barco com que pesquei, com tábuas que ia pedindo nas mercearias que recebiam mercadoria encaixotada vinda do Continente», recorda o velejador.

O pequeno barco serviu-lhe durante os primeiros anos de faina no mar. Trocou-o depois por «uma chatazinha, a 'Nanda', um pouco maior». A remos, também. Casou, entretanto, e Estela tornar-se-ia a primeira mulher a obter a cédula marítima na Capitania da Horta para poder ajudar o companheiro, e pai dos dois filhos que as marés da vida trouxeram ao Mundo, a ganhar o sustento da família, no mar. «Aquilo que eu ganhava hoje era para pagar o que tínhamos comido ontem», resume Genuíno Madruga, no domingo, um dia depois de completada a sua odisseia. Vêm-lhe lágrimas aos olhos e embarga-se-lhe a voz quando olha a fotografia da companheira, falecida em 1993, que o aconchegou toda a viagem. Recupera passado um momento. «Durante anos, além de pescar trabalhava nas docas, em pequenos serviços de estiva, para conseguir mais uns tostões...»




Não era o único, na sua terra, a passar dificuldades. E o conhecimento, tão íntimo quanto directo, dos «sacrifícios» e do «desprezo» a que estavam condenados os homens do mar, cedo o colocou perante opções bem claras. Nunca hesitou. Tornou-se activista sindical, empenhado na defesa dos direitos dos seus pares, quando a actividade era perseguida e denunciada pelos esbirros do regime que a condenava em tribunais de excepção. Ganhou o respeito de todos os seus camaradas pescadores, uma consideração que mantém intacta, se não mesmo acrescida, fruto do trabalho que desenvolveu como dirigente nacional da Mútua dos Pescadores. «Eram tempos mais difíceis do que são hoje. E eu acho que é importante que as pessoas não se esqueçam, por muitas melhorias que a vida de cada um possa ter conhecido», explica. De resto, não foi por acaso que escolheu o nome de «Guernica» para as duas traineiras que se sucederam à «Nanda» e com as quais introduziu inovações no arquipélago, tanto ao nível do material utilizado (fibra sintética, em lugar de madeira), como do equipamento (sonares, sondas, etc.)


Especializou-se em cherne, em pargos e garoupas, na chamada «pesca de fundo», ao mesmo tempo que, sempre que via chegar mais um «aventureiro» - assim eram conhecidos os velejadores oceânicos que escalavam os Açores, a Horta sobretudo, no período entre as duas guerras mundiais, quando a navegação era «estimada» e dependia das incertezas do radiogoniómetro e não do rigor de radares e GPS - não perdia a oportunidade de recolher, junto de cada um, informações de onde vinham e para onde iam, quantos dias de viagem tinham feito e quantos faltariam fazer, que ventos tinham encontrado... «Interessavam-me questões específicas, coisas concretas que eram importantes para o projecto que, desde muito novo, ia ganhando corpo dentro de mim: ir tão longe quanto eles, dar a volta ao Mundo também. Porque não haveria de ser capaz se o mar, afinal, era igualmente a minha vida?»



Conheceu, pessoalmente, muitos dos «aventureiros» que marcaram a historia da vela no século passado: Francis Chichester, Eric Tabarly, Marcel Bardiaux, para citar apenas alguns dos mais sonantes. Terá sido este último quem maior influência exerceu em Genuíno Madruga, ao longo das escalas várias que fez na Horta enquanto o pescador ia amealhando economias para concretizar o seu objectivo. «Era um homem excepcional, o único a completar quatro viagens de circum-navegação, uma delas sem escala, passando sempre pelo Cabo Horn!»

Ninguém copia ninguém. Quando se fez à aventura, anos mais tarde, Genuíno homenageou Hemingway baptizando o seu veleiro com o nome do escritor. Completada a viagem, resta a esperança de que também ele vire escritor. E conte a todos, em pormenor, o muito que aprendeu com ela. Da outra margem, entre as árvores.




Cem anos de atraso

COMO é possível explicar que os portugueses, descendentes e herdeiros de Gamas e Cabrais, descobridores de «novos mundos ao mundo» e dominadores dos mares, se tenham atrasado um século para conseguir inscrever nomes lusos na já longa lista dos navegadores solitários que completaram, à vela, a circum-navegação do planeta? De facto, para ver um dos seus repetir a proeza cometida pela primeira vez em finais do século XIX (entre 1895 e 1898) pelo capitão americano Joshua Slocum, os descendentes dos grandes navegadores da nossa história tiveram que esperar pelo final do século XX. Manuel Gomes Martins, comissário de bordo da TAP, tornou-se no primeiro português a repetir o feito de Slocum ao completar viagem idêntica em 28 de Junho de 1991, depois de ter deixado Lisboa em 2 de Dezembro de 1989, a bordo do «Casvic». E só 11 anos mais tarde um outro português, o açoriano Genuíno Madruga, precisamente, conseguiria igualar o feito.



A estranheza por atraso tão acentuado é maior quando se sabe quanto os Açores, o Pico e o Faial em particular, estão intimamente associados à história tanto da moderna navegação à vela oceânica como da primeira viagem de circum-navegação, em solitário, de que há registo. Nascido na Nova Escócia, Canadá, em 1844, naturalizado americano pouco depois, Joshua Slocum deixou Yarmouth, junto a Boston, a bordo do «Spray», na manhã de 1 de Julho de 1895, para só voltar a avistar terra firme a 19 desse mesmo mês quando a bruma descobre, diante dos seus olhos, «essa cúpula mística, como uma montanha de prata» que era a ilha do Pico. O navegador deixa a Horta cinco dias depois, e passa por São Miguel a caminho de Gibraltar. À parte as peripécias da viagem, relatadas na obra Sailing Alone Around The World, publicada em 1900, registe-se o segundo encontro de Slocum com açorianos, desta feita nesse «paraíso de piratas» que era a ilha de Juan Fernandez, a de «Robinson Crusoe», ao largo do Chile. Na ausência do governador, era um açoriano, «the man who called cabra a goat», que os indígenas apontavam como seu «rei».


Texto de Fernando Gaspar
Fotografias de Rui Duarte Silva


fonte: Expresso
25/5/2002


domingo, 26 de agosto de 2007

Leva muito longe o nome dos Açores e de Portugal, e é um homem bom: BONS VENTOS E ATÉ BREVE.


A 2ª Volta ao Mundo em Solitário de Genuíno Alexandre Goulart Madruga

Partida a
25 DE AGOSTO 2007

Às 06h37 o Hemingway solta as suas amarras na marina da Horta rumando às Lajes do Pico.
Às 10h10 Genuíno aproxima-se do porto da sua terra natal, S. João do Pico, onde tira várias fotos.

Depois do Briefing e das despedidas, Hemingway e pescador largam amarras do porto das Lajes do Pico quando o relógio marca 14h47, estando centenas de pessoas no porto para o adeus e até breve.

Às 15h00 o Hemingway tem as velas cheias de vento e ruma ao largo para depois seguir directo a Cabo Verde onde deverá chegar dentro de 10 dias.

sábado, 25 de agosto de 2007

Genuíno Madruga é só aquele que considero ser o último dos grandes Heróis do Mar, deste nosso país de marinheiros.

Sexta-feira, 10 de Dezembro de 2004
in
MAR REVOLTO
Falar de Genuíno Madruga
genuino_madruga.jpg

A 2ª Volta ao Mundo em Solitário de Genuíno Alexandre Goulart Madruga

Genuíno Madruga é só aquele que considero ser o último dos grandes Heróis
do Mar, deste nosso país de marinheiros.

António Lemos

Depois seguirá para Sul, passando o continente americano através do mítico Cabo Horn. Rumo à Polinésia Francesa, Fiji, Samoa, Ilhas Salomão, depois...



A laranja está a nova rota prevista a contrastar com a primeira viagem, assinalado a branco

A nova viagem

Desta feita, Genuíno partirá das Lajes do Pico, em 25 de Agosto de 2007 rumo a Cabo Verde, seguindo-se a travessia do Atlântico em direcção ao Brasil. No país irmão ficará durante um ano, saltando de porto em porto, realizando conferências e outras actividades.
Depois seguirá para Sul, passando o continente americano através do mítico Cabo Horn. Rumo à Polinésia Francesa, Fiji, Samoa, Ilhas Salomão, às Marquesas, depois à Austrália, Maurícias, Reunião, Madagáscar, Cabo da Boa Esperança (África do Sul) revisitando assim diversos marcos da história de Portugal. A seguir fará uma visita à Ilha de Santa Helena, onde morreu Napoleão, antes do regresso à Ilha do Pico em dia de Espírito Santo de 2009.

Genuíno Madruga parte este sábado para mais uma volta ao Mundo

versão para impressão
24-ago-2007
Por: Rolando Marques (cnhorta.org)
genuino_800 O velejador picoense Genuíno Madruga parte sábado do porto das Lajes do Pico para a segunda viagem de circum-navegação em solitário à volta do mundo. Na bagagem, o pescador natural da ilha montanha leva mantimentos e alimentos para passar cinco a seis meses sem ir a terra, mas também 200 kg de livros sobre os Açores para distribuir pelos locais onde vai passar.

Numa viagem de saudade, que se destina a fazer contactos com pessoas que conheceu na primeira aventura, Genuíno Madruga assume também um espírito de missão e de ajuda para com os mais necessitados.

O velejador, o primeiro açoriano a completar uma viagem de circum-navegação à volta do Mundo, recolheu roupas de criança para distribuir pelos miúdos de Cabo-Verde, onde irá efectuar a sua primeira escala.

O local da partida para esta segunda aventura, coincide com a regata de botes baleeiros integrada nos maiores festejos do concelho das Lajes do Pico: a Semana dos Baleeiros.

A travessia do Cabo Horn, no extremo sul da América Latina constitui, aliás, o principal desafio desta aventura, uma vez que se trata de uma zona de correntes e ventos fortes, de grande instabilidade, que poderá ser agravada pela presença de icebergs.

Como se isso não bastasse, Genuíno Madruga propõe-se fazer o trajecto no sentido contrário ao que é habitualmente feito pelos poucos velejadores que ousam passar pelo local, ou seja, contra as correntes e os ventos predominantes.

Tal como aconteceu na primeira viagem à volta do mundo, realizada há 5 anos, Genuíno Madruga irá utilizar uma embarcação de 11 metros de comprimento, baptizada de «Hemingway».

Um iate que adquiriu propositadamente para a realização da primeira volta ao mundo, embora reconheça agora que não é a embarcação ideal para este tipo de viagens.

Após a partida dos Açores, Genuíno Madruga irá passar por Cabo Verde, Brasil, Uruguai e Argentina, seguindo-se a difícil travessia do Cabo Horn.

Depois da passagem pelo Chile, o velejador tenciona visitar a ilha de Páscoa, a Polinésia Francesa, Samoa, Fiji, Austrália, Timor, Indonésia, Maurícias, Madagáscar, África do Sul e Ilha de Santa Helena, prevendo regressar aos Açores em Maio de 2009, por altura dos festejos em honra do Espírito Santo.

Na primeira volta ao Mundo, efectuada entre Outubro de 2000 e Maio de 2002, Genuíno percorreu cerca de 30 mil milhas náuticas, naquela que foi a concretização de um velho sonho que acalentava desde criança.

Um feito que o tornou conhecido em todo o mundo, através da Comunicação Social, e que originou uma série de homenagens por parte de muitas instituições públicas nacionais, regionais e locais.

Em Junho de 2003, o velejador foi agraciado pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.

A Assembleia Legislativa dos Açores e várias Câmaras Municipais da Região, incluindo as do Faial e do Pico, homenagearam também Genuíno Madruga, pela sua bravura enquanto homem do mar.

Esta segunda viagem à volta do mundo, poderá ser acompanhada regularmente através do link no lado esquerdo, www.genuinomadruga.com, ainda pelos radioamadores e de um programa semanal de rádio a transmitir pela estação local.

Genuíno Madruga, o Iº Açoriano a circum-navegar o planeta em solitário 28 de Outubro de 2000 - 18 de Maio de 2002, saíu esta tarde das Lajes do Pico






Um intelectual comprometido com a liberdade, a democracia, com uma ideia de justiça e de solidariedade social. Um homem contra a discriminação ...


Sábado, Agosto 25, 2007

in

Da Literatura

EDUARDO PRADO COELHO 1944-2007

Eduardo Prado Coelho morreu hoje de manhã, em casa, vítima de ataque cardíaco.

Tinha 63 anos.

Foi o intelectual português mais influente dos últimos 25 anos.

E com toda a probabilidade um dos mais invejados, por causa da influência, das sinecuras e das mulheres.

Gostava de viver e de viajar.

Era filho de um homem que marcou a Academia portuguesa, Jacinto do Prado Coelho, e pai de uma jornalista que honra a sua profissão, Alexandra Prado Coelho.

Escritor no sentido amplo do termo, docente universitário desde 1970 (actualmente era professor associado da Universidade Nova de Lisboa), colunista do Público desde a fundação do jornal, director-geral da Acção Cultural do ministério da Cultura (1975-76), conselheiro cultural da embaixada de Portugal em Paris (1989-98; a partir de 1997 acumulou com a presidência do Instituto Camões na capital francesa), várias vezes comissário de importantes eventos culturais, em Portugal e no estrangeiro.

Da sua vasta obra ensaística gostaria de destacar O Reino Flutuante (1972), Os Universos da Crítica (1983, versão da sua tese de doutoramento), A Mecânica dos Fluídos (1984), A Noite do Mundo (1988), os dois volumes do diário Tudo o que não escrevi (1992 e 1994), O Cálculo das Sombras (1997), A Razão do Azul (2004) e Nacional e Transmissível (2006). Recebeu o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores (1996), o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom (2004) e, como tributo à sua luta contra a homofobia, o Prémio Arco-Íris da Associação ILGA Portugal (2004). Nada voltará a ser como dantes.

A foto ao alto é de Silvia Seova.
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posted by Eduardo Pitta at 10:30 AM




Eduardo Prado Coelho Publicada por JCG Sábado, Agosto 25, 2007 em 16:03

Certamente um dos intelectuais mais conhecidos neste País e dos mais influentes. Muitas vezes não concordava nada com o que ele escrevia o com as suas opções políticas mas lia-o sempre. Confesso que achei muito mal quando a direcção do Público retirou o seu Fio do Horizonte da última página do jornal para o passar para uma das páginas interiores. Era a minha primeira leitura de todas as manhãs enquanto tomava o pequeno-almoço nos tempos em que o público ainda era o meu jornal de todos os dias.
Um intelectual comprometido com a liberdade, a democracia, com uma ideia de justiça e de solidariedade social. Um homem contra a discriminação do outro, contra a prepotência dos poderes. Um homem de esquerda.

"Em tempos ofereceram-me o livro O Velho e o Mar e fiquei muito emocionado". Nessa altura, "ainda não tinha barco, mas já tinha nome".


25 Ago '07 Açores - Cabo Verde - Brasil - Uruguai - Argentina (passagem do Cabo Horn) - Chile - Ilha de Páscoa - Polinésia Francesa - Samoa - Fiji - Austrália - Timor - Indonésia - Maurícias - Madagascar - África do Sul - Ilha Sta Helena - Açores



Genuíno Madruga vai, aos 56 anos, lançar-se ao mar.


Não como habitualmente faz para pescar, mas para empreender uma viagem de circum-navegação. Aquela que será a sua segunda viagem.


A primeira fê-la em 2000 e demorou 17 meses, para fazer cerca de três mil milhas. Foi o pretexto para ser homenageado, em 2002, pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e pelas câmaras de vários concelhos açorianos e receber, a 10 de Junho de 2003, o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique do Presidente Jorge Sampaio.


Genuíno Madruga, açoriano do Pico mas a residir no Faial, acredita que a comenda foi o reconhecimento de todo o seu trabalho e passado.


O desejo de conhecer o mundo e outras gentes foi aumentando num pescador que cresceu a ver estrangeiros, a quem chamava aventureiros, a atracar no porto da Horta, contando as aventuras e desventuras.


Mal aprendeu na escola algumas palavras em francês e inglês foi satisfazendo a sua curiosidade sobre povos não confinados a ilhas.


Aos 12 anos, conta, "construí o meu primeiro barco, de madeira, fiz tudo sozinho".


E cedo surgiu a ideia de fazer a circum-navegação, mas "não havia dinheiro".


Foi poupando ao longo de décadas, sempre que possível.


Nos anos 60, lembra, "a vida não era fácil".


Mas "mantive sempre essa ideia".


Até que em 1999 conseguiu comprar um veleiro com 11,1 m.


Chamou-lhe Hemingway.


"Em tempos ofereceram-me o livro O Velho e o Mar e fiquei muito emocionado".


Nessa altura, "ainda não tinha barco, mas já tinha nome".


Foi com o Hemingway que partiu em 2000 para a primeira volta ao mundo.


É com ela que parte dia 25 para a segunda circum-navegação.


Só.


Sai do Pico, para percorrer desta vez 40 mil milhas, prevendo regressar ao ponto de partida em Maio/Junho de 2009.


Os filhos, de 35 e 31 anos, apoiam-no na aventura que o levará a mais do que os 42 portos em que atracou da primeira vez.


Pelo caminho revisita amigos e conhecidos.


Talvez vá até Timor.


"Sozinho é preciso cuidado." - A. M.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Bela carta recebida do Zimbabwe. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.



Message from
The Office of Mr Mubert Rogabe, Party Leader, Local Police Chief and Head of the Regional Authority in the Province of Manicaland, Zimbabwe

To the President of Moita,
Portugal

On behalf of our Leader, Mr Mubert Rogabe, Party Leader, Local Police Chief and Head of the Regional Authority in the Province of Manicaland, I’m glad to let you know how sorry we got when we learned the personal and political difficulties you are experimenting in your home region, at Moita, Portugal.

That’s the reason why our Leader, Mr Mubert Rogabe, Party Leader, Local Police Chief and Head of the Regional Authority in the Province of Manicaland, has decided I should contact you and let you know how successfully we lead the destinies of our Manicaland Province.

Listen please:
We have accepted as wonderful and perfect the testimony of our Chinese Advisers and Experts here in the Province.
They come from a country under the rule of a Communist Party, we know, that’s not fine.
Nevertheless, their policies and suggests are so friendly and so communist-opposed that our Leader, Mr Mubert Rogabe, Party Leader, Local Police Chief and Head of the Regional Authority in the Province of Manicaland, has decided to implement them all.

The Chinese Advisers and Experts say to us:
Accept please the correct policy of 1 Province, 2 political and economical systems, and establish it quite fully all over the Province.
Do so:


  1. As far as freedoms, civil rights, democracy, people’s participation, the total rule of the Party and secret police are concerned, let the Province be a socialist one-party rule region, under the strict control of your party, your secret police and your truthfully yesmen. About secret police, if you have none, establish an unofficial secret service as soon as you can. Do it properly and right now. Then, start controlling for instance public libraries and

    the people who attend those culture and political dangerous locals.


  2. As far as other more practical and economical matters are concerned, as gold, and silver and diamonds industry, and other economical interests too, like personal and very restrictive oligarchy and bank accounts, in the country or abroad, let the free market fully be established and let it work with absolutely no restrictions.
The Province will so be an example of a land where the 2 systems work together side by side, for the good and the progress of you yourselves.

If you have no gold, nor silver neither diamonds, try to do it quite the same way with what else you have that may be purchased at a very low price at its origin, and that may be sold at a price some thousand times higher by you and your fellows to the final customers.
Do your job please, find the way, get the product.
You surely have something like that.
Land, rural land under bush and environmental severe restrictions, for instance, that works fully properly.
Do it.

Everything works if you do it properly as our Chinese Advisers and Experts say it daily to us.

Regarding the laws, see please the best following advice:

  1. In general, try to let them be socialist and communist style, with lots of rights and democratic procedures inside. That’s the way the people and the peasants like it.

  2. However, regarding everything that must be done, read the law your way or do it for sure out-of-law and most important allow nobody to speak of it.

Propaganda and yesmen generally accept it easy.

Outside that circle, however, difficulties may occur.
If there are some who do insist, let them speak alone, never answer their questions and proposals and shoot them as soon as you can, politically or more practically, you decide.

Our Leader, Mr Mubert Rogabe, Party Leader, Local Police Chief and Head of the Regional Authority in the Province of Manicaland, has been informed that a delegation of Chinese Comrades will attend a political Festival in your Country, not far away from Moita Region, in the beginning of September this year. He has got the news that the Head Representative will be a former adviser here in Manicaland Province.

Please, write us back if you want us to ask that Chinese Officer to visit and advise you personally during the stay, it might be a good help for you, I suppose.
Of course, a good help if you didn’t yet know the most of these policies, I pretend.

Accept please the warmest regards of our Leader, Mr Mubert Rogabe, Party Leader, Local Police Chief and Head of the Regional Authority in the Province of Manicaland.

Yours faithfully
August the 25 th, 2007

Kali Manjare,
Office Head Officer

Depois da passagem pelo Chile, Genuino Madruga tenciona visitar a ilha de Páscoa, a Polinésia Francesa, Samoa, Fiji, Austrália, Timor, Indonésia, etc







Sábado, 25 de Agosto de 2007
14H30
GENUÍNO MADRUGA PARTE PARA A 2ª VOLTA AO MUNDO EM SOLITÁRIO
Genuino Madruga prepara segunda volta ao mundo
O pescador-navegador, como ficou conhecido depois da aventura que culminou em 2002, parte no próximo sábado, do Porto das Lajes do Pico, para a segunda volta ao mundo em solitário.

Genuíno Madruga esteve esta manhã na Câmara Municipal da Horta, entidade que pertence à Comissão de Honra da sua viagem, para levantar material promocional da Horta, que será difundido ao longo da sua viagem, que deverá culminar em Maio de 2009.

A viagem do skipper poderá ser acompanhada semanalmente através dos órgãos de comunicação social locais e regionais, em especial através da sua página oficial na internet e do programa de rádio emitido pela Antena 9 aos sábados de manhã, conduzido pelo conhecido jornalista Luís Prieto.

Com a habitual boa disposição que lhe é característica, o pescador-navegador falou esta manhã da rota traçada para esta segunda viagem.

Dos Açores, Genuino Madruga passará por Cabo Verde, Brasil, Uruguai e Argentina, que o obrigará a realizar a difícil travessia do Cabo Horn.

O sonho de passar este “cabo de tormentas” não é de hoje.

Dos inúmeros contactos realizados com iatistas em todo o mundo, conheceu, na Horta, no já distante ano de 1975, o célebre construtor do primeiro iate insubmersível, Marcel Bardiaux, que foi igualmente o primeiro navegador a atravessar o cabo Horn de Leste para Oeste, tendo igualmente realizado quatro voltas ao mundo.

O reencontro de ambos deu-se em 1998 e o bichinho de encetar esta proeza renasceu.

Depois da passagem pelo Chile, Genuino Madruga tenciona visitar a ilha de Páscoa, a Polinésia Francesa, Samoa, Fiji, Austrália, Timor, Indonésia, Maurícias, Madagáscar, África do Sul, Ilha de Santa Helena, onde faleceu Napoleão, e, em 2009, regresso previsto aos Açores.

Genuino Madruga foi homenageado pela Câmara Municipal da Horta em 2002, depois de concluída a sua primeira viagem e agraciado pelo Presidente da República, com a comenda da Ordem do Infante, em 2003.

A viagem pode ser acompanhada no Portal Web de Genuíno Madruga, aqui http://www.genuinomadruga.com/
Contactos:

Genuíno Madrugae-mail geral:
e-mail para bordo do Hemingway (SOMENTE MENSAGENS DE TEXTO):
Já está a funcionar o sistema de email para bordo.
Divulgaremos nos próximos dias o email, no entanto alerto para o facto das mensagens a enviar serem somente de texto não havendo lugar a ficheiros anexos, devendo estas ser tão curtas quanto possível.
Telefone: +351 919282423

Grupo de Apoio
Responsável
Nome/E-mail
Telefone (+351)
Comunicações Rádio
José Mourinho
919479981
Comunicação Social e Escutismo
Luís Machado
969046292 914195983
Programa Rádio
Luís Prieto
918833916
Página Internet
Marco Dutra
919758565
Logística
Marco Madruga Beatriz Madruga
963698962 917948242

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Haverá em Portugal um Município onde o poder local seja mais avesso à Lei, à ética, à transparência, à liberdade e às práticas de bom governo?


Poderão saber mais visitando:

um por todos, todos por um

e

Forum Cidadania na Várzea da Moita

e

Alhos Vedros ao Poder, Blogue de resistência contra o poder moiteiro e todo o género de amoitados

  • Ganhará a palma o Município da Moita?
  • Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?
  • Será a Moita a maior?
Enviar respostas por favor para

Movimento Cívico Várzea da Moita
em varzeamoita@gmail.com

Muito obrigado,

Veja:

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Simpática carta recebida da Nigéria. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Bela Cartinha da Calábria. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Bela Mensagem da Arábia Saudita. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita? Carta de compreensão e solidariedade de Gondomar, terra bem portuguesa e de boas práticas

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Bela carta recebida da China. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Carta solidária recebida de Felgueiras. Esta sim, pode ser considerada, por ser de cá.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Gentil carta recebida da Coreia. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.

Haverá pior governo local em Portugal do que na Moita?...Bela carta recebida do Zimbabwe. Contudo, não pode ser considerada, por ser estrangeiro.

Arquivo do blogue

Acerca de mim

Neste espaço surgirão artigos e notícias de fundo, pautadas por um propósito: o respeito pela Lei, a luta contra a escuridão. O âmbito e as preocupações serão globais. A intervenção pretende ser local. Por isso, muito se dirá sobre outras partes, outros problemas e preocupações. Contudo, parte mais significativa dos temas terá muito a ver com a Moita, e a vida pública nesta terra. A razão é uma: a origem deste Blog prende-se com a resistência das gentes da Várzea da Moita contra os desmandos do Projecto de Revisão do PDM e contra as tropelias do Processo da sua Revisão, de 1996 até ao presente (2008...) Para nos contactar, escreva para varzeamoita@gmail.com