terça-feira, 9 de outubro de 2007

Alguém que não conhecíamos nem nos conhecia pessoalmente, mas que mostrou por diversas vezes em 2007 viva solidariedade com os Cidadãos da Moita


Reacções à morte de Fausto Correia

Alguém que não conhecíamos nem nos conhecia pessoalmente, mas que mostrou por diversas vezes em 2007 viva solidariedade com os Cidadãos da Moita na sua luta pela lei, contra a escuridão

2007/10/09 | 16:11 em

www.portugaldiario.iol.pt

Da direita à esquerda, o país reagiu consternado à notícia

António Arnaut, fundador do PS e do Serviço Nacional de Saúde, manifestou-se hoje «profundamente chocado» com a morte repentina do seu amigo Fausto Correia, em Bruxelas. «Interrogo-me se não há uma qualquer injustiça imanente e transcendente na morte de um homem aos 55 anos, quando todos esperavam muito dele», declarou António Arnaut à agência Lusa.

Emocionado com o falecimento de Fausto Correia, devido a um ataque cardíaco, o fundador do Partido Socialista disse que o deputado do Parlamento Europeu «era um homem muito generoso». «A vida ficou a dever-lhe muitos anos», acrescentou.

António Arnaut afirmou que mantinha com o antigo líder do PS de Coimbra «uma relação de grande fraternidade». «Foi pela minha mão e de Fernando Valle (outro fundador do partido, já falecido), que ele entrou muito jovem para o PS», salientou.

Também Jorge Coelho considerou que a morte de Fausto Correia representou «uma perda para o país e para o PS», vincando que foi um homem que se bateu sempre pelas causas cívicas republicanas. «Fausto Correia era um homem de corpo inteiro, sempre solidário e que dedicou toda a sua vida a causas cívicas e aos valores republicanos. Faz muita falta ao país, ao PS e a mim pessoalmente, porque perdi hoje um dos meus melhores amigos», declarou Jorge Coelho.

«Fausto Correia foi um governante ilustre, tendo sido enquanto secretário de Estado da Administração Pública o grande artífice da criação das lojas do cidadão», apontou.

O presidente da Câmara de Coimbra, Carlos Encarnação, disse hoje que Fausto Correia era um «homem que tinha orgulho de pertencer à sua comunidade». «Perdi um amigo», disse Encarnação, recordando «desavenças» entre Fausto Correia e o seu partido, porque «colocava os interesses de Coimbra à frente da estratégia do PS e dos governos socialistas».

Em nome do PS, Vitalino Canas afirmou que o partido está consternado a morte do eurodeputado, que definiu como «um homem combativo, mas sobretudo muito amigo e fraterno». «Recebemos esta notícia com grande tristeza, deixou-nos consternados. Morreu um socialista de grande prestígio, um socialista de grande gabarito» declarou o porta-voz do PS à agência Lusa.

Para Edite Estrela, líder da delegação do PS ao Parlamento Europeu, a morte de Fausto Correia constitui «uma perda irreparável», destacando as «excepcionais qualidades políticas e humanas» do eurodeputado. «Além das grandes qualidades políticas, era uma pessoa com grandes qualidades humanas, muito solidária, amigo do seu amigo, sempre disponível e empenhado», comentou Edite Estrela, ainda em «estado de choque» com a notícia.

O eurodeputado Luís Queiró também se revelou «chocado» e lamentou a perda do antigo companheiro de liceu em Coimbra. «Estou chocado com a notícia inesperada da morte dele. Em meu nome e do CDS-PP, queria apresentar sentidas condolências à família».

Para Manuel Alegre, hoje morreu «uma referência de Coimbra», que «tinha ainda muito a dar à sua cidade». Manuel Alegre declarou à agência Lusa sentir «uma grande mágoa» pela morte de Fausto Correia, «um amigo e companheiro de muitos combates e jornadas na implantação do PS no distrito de Coimbra». «É um desperdício, porque ele era muito novo. Era um homem de Coimbra, era uma referência de Coimbra e do PS que tinha ainda muito a dar à sua cidade», lamentou.

O deputado acrescentou que Fausto Correia «não chegou a realizar um dos seus sonhos, ser presidente da Câmara de Coimbra, que podia ter sido».

Luís Filipe Menezes lamentou, em nome do PSD, a morte do eurodeputado Fausto Correia. «O PSD também está de luto» devido ao desaparecimento de «uma grande referência» da democracia portuguesa. Ao expressar a sua tristeza, o presidente do PSD afirmou que, «para além de ser um amigo, o Dr. Fausto Correia era uma referência da actividade política em todo o país e nesta região em particular».

1 comentário:

Mário da Silva disse...

Este blog morreu ou quê?

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